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Clarice Lispector
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/* A paixão segundo G.H. */+Correções
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{{Autor
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}}
'''[[w:Clarice Lispector|Clarice Lispector]]''' ''([[10 de dezembro]] de [[1920]] - [[9 de dezembro]] de [[1977]]), foi uma [[literatura|escritora]] [[Brasil|brasileira]] de origem judaica que nasceu na Ucrânia.''
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__TOC__
* "(...) Me lembro bem da carta que eu lhe escrevi, sobre deixar os outros em paz. Realmente o tom geral devia estar pessimista. O pessimismo passou, mas o bom propósito não: '''farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como responsabilidade na pessoa que o recebe.''' Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de [[paz]]... Também é bom porque em geral se pode ajudar muito mais as pessoas quando não se está cega pelo amor. (...)"
::- ''in: No livro 'Minhas Queridas'. (um livro que reúne cartas escritas entre 1940 e 1957 para suas irmãs)
* Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca!
::- ''entrevista concedida em 1977 a Júlio Lerner
*"Acho que sábado é a rosa da semana."
:- ''"Os melhores contos" - conto Atenção ao Sábado, Página 218; de Clarice Lispector, Walnice Nogueira Galvão - Publicado por Global, 1996 ISBN 8526005286, 9788526005280 - 291 páginas''
* "Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor. E não é prêmio por isso não envaidece".
:- ''[[Clarice Lispector]], "A imitação da rosa" - Página 12, Clarice Lispector - Editora Artenova, 1973 - 183 páginas''
* "Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões".
:- ''[[Clarice Lispector]], "A imitação da rosa" - Página 12, Clarice Lispector - Editora Artenova, 1973 - 183 páginas''
*"Fique de vez em quando sozinho, senão você será submergido. Até o amor excessivo dos outros pode submergir uma pessoa."
:- ''"De corpo inteiro" - Página 68; de Clarice Lispector - Publicado por Rocco, 1999 - 210 páginas''
*"Passei a minha vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente."
:- ''citado em "Línguas de fogo: ensaio sobre Clarice Lispector" - Página 42; de Claire Varin, Lúcia Peixoto Cherem - Publicado por Limiar, 2002 ISBN 8588075032, 9788588075030 - 191 páginas''
* "Até cortar os próprios [[defeito]]s pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
::- ''Correspondências - página 165, Clarice Lispector, Teresa Montero - Rocco, 2002, ISBN 8532514863, 9788532514868 - 331 páginas
* "Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam."
::- ''A hora da estrela - página 39, Clarice Lispector - Rocco, 1998, ISBN 853250812X, 9788532508126 - 87 páginas
* "Mas há a vida/ que é para ser intensamente vivida,/ há o amor./ Que tem que ser vivido/ até a última gota./ Sem nenhum medo./ Não mata."
::- ''"Mas há vida" in: "A descoberta do mundo: crónicas" - página 373, Clarice Lispector - Francisco Alves, 1994, ISBN 8526502654, 9788526502659 - 533 páginas
* (...) nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço.
::- ''CL , In: Aprendendo a viver, RJ: Editora Rocco, 2004.
::- ''Visão do esplendor: impressões leves - página 135, Clarice Lispector - Francisco Alves, 1975 - 156 páginas
* "O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."
::- ''A maçã no escuro - página 245, Clarice Lispector - Paz e Terra, 1978 - 257 páginas
* "(...) Que medo alegre/ o de te esperar (...)
::- ''CL, [Estrela Perigosa]
* "– Mamãe, vi um filhote de furacão, mas tão filhotinho ainda, tão pequeno ainda, que só fazia era rodar bem de leve umas três folhinhas na esquina..."
::-''CL , In: Para não esquecer, RJ, Editora Rocco, 1978.
==A Descoberta do Mundo==
* "Lutei toda a minha vida contra a tendência ao devaneio, sempre sem jamais deixar que ele me levasse até as últimas águas. Mas o esforço de nadar contra a doce corrente tira parte de minha força vital. E, se lutando contra o devaneio, ganho no domínio da ação, perco interiormente uma coisa muito suave de se ser e que nada substitui. Mas um dia ainda hei de ir, sem me importar para onde o ir me levará."
==A hora da estrela==
*"A eternidade é o estado das coisas neste momento."
*"Aliás - descubro eu agora - eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria."
*"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever."
*"Escrevo por ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens."
*"Não tenho medo nem das chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas. Pois eu também sou o escuro da noite."
:- ''"A hora da estrela" - Página 18; de Clarice Lispector - Publicado por Rocco, 1999 ISBN 853250812X, 9788532508126 - 87 páginas''
*"Não se pode dar uma prova de existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar. Acreditar chorando."
*"Que ninguém se engane: só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."
*"Quem não é um acaso na vida?"
*"Talvez a pergunta vazia fosse apenas para que um dia alguém não viesse a dizer que ela nem ao menos havia perguntado. Por falta de quem lhe respondesse ela mesma parecia se ter respondido: é assim porque é assim."
==A paixão segundo G.H.==
[[Ficheiro:PAIXÃO.jpg|thumb|300px|Capa do livro "A Paixão Segundo GH", 1964.]]
* "Essa imagem de mim entre aspas me satisfazia, e não apenas superficialmente. Eu era a imagem do que eu não era, e essa imagem do não-ser me cumulava roda: um dos modos mais fortes é ser negativamente. Como eu não sabia e que era, então "não ser" era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o "não", tinha o meu oposto. O meu bem eu não sa bia qual era, então vivia com algum pré-fervor o que era o meu "mal", E vivendo o meu "mal", eu vivia o lado avesso daquilo que nem sequer eu conseguiria querer ou tentar. Assim como quem segue à risca e com amor uma vida de "devassidão", e pelo menos tem o oposto do que não conhece nem pode nem quer: uma vida de freira. Só agora sei que eu já tínha tudo, embora do modo contrário: eu me dedicava a cada detalhe do não. Detalhadamente não sendo, eu me provava que- que eu era. Esse modo de não ser era tão mais agradável, tão mais limpo: pois, sem estar agora sendo irônica, sou uma mulher de espírito. E de corpo espirituoso. À mesa do café eu me enquadrava com meu robe branco, meu rosto limpo e bem esculpido, e um corpo simples. De mim irradiava-se a espé cie de bondade que vem da indulgência pelos próprios pra zeres e pelos prazeres dos outros. Eu comia delicadamente o meu, e delicadamente enxugava a boca com o guardanapo. Esse ela, G.H. no couro das valises, era eu; sou eu - ainda? Não. Desde já calculo que aquilo que de mais duro minha vaidade terá de enfrentar será o julgamento de mim mesma: terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária."
:::- ''Lispector, Clarice, 1925-1977 A paixão segundo G.H.: romance/ Clarice Lispector - [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]: Rocco, 2009. pp. 31. ISBN 65-325-0809 X
*"A harmonia secreta da desarmonia: quero não o que está feito mas o que tortuosamente ainda se faz. Minhas desequilibradas palavras são o luxo de meu silêncio. Escrevo por acrobáticas aéreas piruetas - escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever só esteja me dando a grande medida do silêncio."
*"A saudade é a prova que o passado valeu a pena."
*"A vida é dura para quem é mole."
*"A vida é igual em toda a parte e o que é necessário é a gente ser a gente."
*"Com Deus a gente também pode abrir caminho pela violência. Ele mesmo quando precisa mais especialmente de um de nós, Ele nos escolhe e nos violenta."
*"Dá-me a tua mão desconhecida que a vida está me doendo e eu não sei como falar- a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas."
::- ''"A paixão segundo G.H.: romance" - Página 34; de Clarice Lispector - Publicado por Editôra Sabiá, 1964 - 182 páginas''
*"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...
*"É preciso coragem. Uma coragem danada. Muita coragem é o que eu preciso. Sinto-me tão desamparada, preciso tanto de proteção...porque parece que sou portadora de uma coisa muito pesada. Sei lá porque escrevo! Que fatalidade é esta?"
*"É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo."
*"Eu misturei tudo, eu lia livro, romance para mocinha, livro cor de rosa, misturado com Dostoievski, eu escolhia os livros pelos títulos e não por autores, porque eu não tinha conhecimento...fui ler aos 13 anos Herman Hesse, tomei um choque: O Lobo da Estepe. Aí comecei a escrever um conto que não acabava nunca mais. Terminei rasgando e jogando fora."
*"Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade".
*"Em uma outra vida que tive, aos 15 anos, entrei numa livraria, que me pareceu o mundo que gostaria de morar. De repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! Só depois vim a saber que a autora era considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield."
*"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada"
*"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..."
*"Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!"
* "...há impossibilidade de ser além do que se é -
:no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio,
:sou mais do que eu, quase normalmente -
:tenho um corpo e tudo que eu fizer é continuação
:de meu começo......
:a única verdade é que vivo.
:Sinceramente, eu vivo.
:Quem sou?
:Bem, isso já é demais...."
*"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor.Que tem que ser vivido até a última gota.Sem nenhum medo. Não mata."
*"Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo."
*"...Não entendo.
:Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
:Entender é sempre limitado.
:Mas não entender pode não ter fronteiras.
:Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
:Não entender, do modo como falo, é um dom.
:Não entender, mas não como um simples de espírito.
:O bom é ser inteligente e não entender.
:É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
:É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
:Só que de vez em quando vem a inquietação:
:-quero entender um pouco.
:Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
*"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
*"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."
*"Nem todos chegam a fracassar porque é tão trabalhoso, é preciso antes subir penosamente até enfim atingir a altura de poder cair."
*"O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo."
*"...os bichos me fantasticam. Eles são o tempo que não se conta. Pareço ter certo horror daquela criatura viva que não é humana e que tem meus próprios instintos embora livres e indomáveis. Às vezes eletrizo-me ao ver bicho. Estou agora ouvindo o grito ancestral dentro de mim: parece que não sei quem é mais a criatura, se eu ou o bicho."
*"(...)Pois em mim mesma eu vi como é o inferno...(...) p. 143 (...) E porque minha alma é tão ilimitada que já não sou eu, e porque ela está tão além de mim - é que sempre sou remota a mim mesma, sou-me inalcançável como me é inalcançável um astro... (...) p. 146 (...) O mistério do destino humano é que somos fatais, mas temos a liberdade de cumprir ou não o nosso fatal: de nós depende realizarmos o nosso destino fatal... (...) mas de mim depende eu vir a ser o que fatalmente sou... p.148 (...) E não preciso sequer cuidar da minha alma, ela cuidará fatalmente de mim, e não tenho que fazer para mim mesma uma alma: tenho apenas que escolher viver. Somos livres, e este é o inferno. p. 148, ''Clarice Lispector, In: A Paixão Segundo GH, 5 ed. Rio de Janeiro, J. Oliympio 1977 páginas diversas''
*"Quanto a meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres."
*"Viajo porque gosto, volto porque te amo."
*"Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa, minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai."
*"Vocação é diferente de talento. Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir".
* "Sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim.”
::- ''A paixão segundo G.H. - página 30, Clarice Lispector - Sabiá, 1964 - 182 páginas
*"Só trabalho com achados e perdidos."
*"Todo cidadão tem o direito de ir e vir. Desde que seja a pé, de outra forma paga pedágio."
== Entrevista com Julio Lerner ==
Entrevista dada a Júlio Lerner:<ref>{{Citar web|autor=Helena Oliveira|url=https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-clarice-lispector/|título=A última entrevista de Clarice Lispector|data=2013-06-10|acessodata=2021-12-12|publicação=Revista Bula}}</ref>
*JL: É mais difícil você se comunicar com o adulto ou com a criança?
*CL: Quando me comunico com criança é fácil porque sou muito maternal. Quando me comunico com o adulto, na verdade, estou me comunicando com o mais secreto de mim mesma.
*JL: O adulto é sempre solitário?
*CL: O adulto é triste e solitário.
*JL: E a criança?
*CL: A criança tem a fantasia solta.
==Água Viva==
* "Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1998. p. 66.
*"(...) Atravessei a rua e tomei um táxi. A '''brisa''' arrepiava-me os cabelos da nuca. E eu estava tão feliz que me encolho no canto do táxi de medo porque a felicidade dói. E isto tudo causado pela visão do homem bonito. Eu continuava a não querê-lo para mim – gosto é de pessoas um pouco feias e ao mesmo tempo harmoniosas, mas ele de certo modo dera-me muito com o sorriso de camaradagem entre pessoas que se entendem. Tudo isso eu não entendia.
:A coragem de viver: deixo oculto o que preciso ser oculto e precisa irradiar-se em segredo. Calo-me. (...) Clarice Lispector, ''in: Água Viva, Círculo do Livro, 1973 p. 76-7''
* "E ninguém é eu. E ninguém é você. Esta é a [[solidão]]."
::- ''Agua viva - página 41, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973 - 115 páginas
*"É uma infâmia nascer para morrer não se sabe quando nem onde".
:- ''[[Clarice Lispector]], em "Agua viva" : ficção, Publicado por Editora Artenova, 1973 - 115 páginas''
*"Há muita coisa a dizer que não sei como dizer. Faltam as palavras. Mas recuso-me a inventar novas: as que existem já devem dizer o que se consegue dizer e o que é proibido. E o que é proibido eu adivinho. Se houver força. Atrás do pensamento não há palavras: é-se. Minha pintura não tem palavras: fica atrás do pensamento. Nesse terreno do é-se sou puro êxtase cristalino. È-se. Sou-me. Tu te és." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1998. p. 27.
* "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 2008. p. 20.
* "Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. (...) Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso. ::- ''Agua viva - página 35, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973 - 115 páginas
* "Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Quando digo "águas abundantes" estou falando da força de corpos nas água do mundo. Capta essa outra coisa que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio. Ah, tenho medo de Deus e do meu silêncio." Água Viva, p. 33 - Editora Círculo do livro 1973.
* "Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1973.
* "Ah viver é tão desconfortável. Tudo aperta: o corpo exige, o espírito não pára, viver parece ter sono e não poder dormir - viver é incômodo. Não se pode andar nu nem de corpo nem de espírito." Água Viva - página 67, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973.
* "Eu não te disse que viver é apertado? Pois fui dormir e sonhei que te escrevia um largo majestoso e era mais verdade ainda do que te escrevo: era sem medo. Esqueci-me do que no sonho escrevi, tudo voltou para o nada, voltou para a Força do que Existe e que se chama às vezes Deus. Tudo acaba mas o que te escrevo continua. O que é bom, muito bom. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas." Água Viva - página 67, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973.
==Laços de família==
*"Abandone-se, tente tudo suavemente, não se esforce por conseguir - esqueça completamente o que aconteceu e tudo voltará com naturalidade."
*"Ali estava uma mulher que a gulodice do mais fino sonho jamais poderia imaginar." (A menor mulher do mundo)
*"E de tal modo haviam se disposto as coisas que o amor doloroso lhe pareceu felicidade."
*"Nada impediria que essa mulher que andava rolando os quadris subisse mais um degrau misterioso nos seus dias." (Laços de família)
*"Oh Deus, eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim. É uma tranqüilidade.Um sopro de vida."
*"Onde aprender a odiar para não morrer de amor?"
:- ''"Laços de família: contos" - Página 119; de Clarice Lispector, Lídia Jorge - Publicado por Relógio d'Agua, 1989 - 123 páginas''
*"Perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando."
*"Porém nenhuma vez mais se repetiu. Porque a verdade era um relance." (Feliz Aniversário)
*"Quem sabe a que escuridão de amor pode chegar o carinho."
*"Sem entender jamais o que havia debom em ser gente, em sentir-se cansada, em diariamente falir; só os iniciados compreedem essa nuance de vício e esse refinamento de vida." (Imitação da Rosa)
*"Sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebradiça."
==Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres==
*"(...) E era bom. "Não entender" era tão vasto que ultrapassava qualquer entender - entender era sempre limitado. Mas não entender não tinha fronteiras e levava ao infinito, ao Deus. Não era um não entender como um espírito. O bom era ter inteligência e não entender. Era uma benção como a de ter loucura sem ser doida. Era um desinteresse manso em relação às coisas ditas do intelecto, uma doçura de estupidez. (...) ''Clarice Lispector, in: Uma aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, 8a. ed, RJ: Editora Nova Fronteira, 1980, p. 44''
* "De Ulisses ela aprendera a ter coragem de ter coragem de ter fé - muita coragem, fé em quê ? Na própria fé, que a fé pode ser um grande susto, pode significar cair no abismo, Lóri tinha medo de cair no abismo e segurava-se numa das mãos de Ulisses enquanto a outra mão de Ulisses empurrava-a para o abismo - em breve ela teria que soltar a mão menos forte do que a que a empurrava, e cair, '''a vida não é de se brincar porque em pleno dia se morre.''' A mais premente necessidade de um ser humano era tornar-se um humano."''
{{artigo principal|[[Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres]]}}
* O óbvio, '''Lóri,''' é a verdade mais difícil de se enxergar" (Clarice Lispector, in: Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres)
* "Nós ainda somos moços, podemos perder algum tempo sem perder a vida inteira."
:- ''"Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres" - Página 47; de Clarice Lispector - Publicado por Rocco, 1998.''
==Um sopro de vida==
* "Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar em encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim."
* "(...) Ângela é doida. Mas tem uma lógica matemática na sua doidice aparente. E se diverte muito a escandalosa. Aguça-se demais e depois não sabe o que fazer de si. Que se dane. Entre o "sim" e o "não" só há um caminho. Escolher. Ângela escolheu "sim". Ela é tão livre que um dia será presa. "Presa por quê?" "Por excesso de liberdade." "Mas essa liberdade é inocente?" "É." "Até mesmo ingênua." "Então por que a prisão?" "Porque a liberdade ofende." (...)''In: Um Sopro de Vida: (Pulsações),8a. ed. Editora Nova Fronteira, 1978, p. 66''
* "Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por que dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma."
* "Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto — e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras — quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo."
* Na verdade, Angela..."O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções."
:- ''"Um sopro de vida: pulsações" - Página 66; de Clarice Lispector - Publicado por Editora Nova Fronteira, 1978 - 162 páginas''
* "Oh Deus, eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim. É uma tranqüilidade."
* "Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir."
* "Só isso, Dener."<ref>Op.cit. p.39</ref>
==Perto do Coração Selvagem==
{{artigo principal|[[Perto do Coração Selvagem]]}}
[[File:Clarice Lispector em Contos.jpg|thumb|300px|Livro de 1943.]]
*"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."
*"Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome." ''página 74, Clarice Lispector - Nova Fronteira, 1980 - 216 páginas''
*"Quem se recusa o prazer, quem se faz de monge, em qualquer sentido, é porque tem uma capacidade enorme para o prazer, uma capacidade perigosa – daí um temor maior ainda. Só quem guarda as armas a chave é quem receia atirar sobre todos”
* "(...) tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. (...) CL [Perto do coração selvagem]
*"Tudo o que poderia existir, já existe. Nada mais pode ser criado senão revelado."
== Especiais ==
* "Comecei a escrever pequenos contos logo que me alfabetizaram, e escrevi-os em português, é claro. Criei-me em Recife. [...] E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo."
:- ''Ao falar sobre seus primeiros textos''
*(...) quanto a mim, tenho a lhes dizer que as estrelas são mais do que '''curumins.''' Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como se sabe, “sempre” não acaba nunca. (Clarice Lispector, in: Como nasceram as estrelas)
* "Sou brasileira naturalizada, quando, por questão de meses, poderia ser brasileira nata. Fiz da língua portuguesa a minha vida interior, o meu pensamento mais íntimo, usei-a para palavras de amor."
:- ''Ao falar de suas origens''
* "[...] talvez porque para as outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever."
:- ''Ao ser perguntada porque escolheu a literatura para sua vocação''
== Atribuídas ==
* "Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas." [carece de fontes]
*“Na [[arte]], a inspiração tem um toque de magia, porque é uma coisa absoluta, inexplicável. Não creio que venha de fora pra dentro, de forças sobrenaturais. Suponho que emerge do mais profundo "eu" da pessoa, do inconsciente individual, coletivo e cósmico.”
::- ''[[Clarice Lispector]] citada em Gps Espiritual - [https://books.google.com.br/books?id=1jxJBQAAQBAJ&pg=PA37 página 37], Meire Yamaguchi, Clube de Autores, 2008, 180 páginas
* "Não entendo, apenas sinto. Tenho medo de um dia entender e deixar de sentir." ''[Carece de fontes para: Clarice Lispector e/ou Caio Fernando Abreu]''
* "Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento."
::- ''citado em "Moreno Em Ato" - Página 32, Anna Maria Knobel, Editora Agora, 2004, ISBN 8571838860, 9788571838864 - 286 páginas
* "Amar não acaba. É como se o mundo estivesse à minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera."
:- ''Fonte: [http://caras.uol.com.br/noticia/citacoes-novembro http://www.caras.uol.com.br - 5 de novembro de 2009 - EDIÇÃO 835 - Citações]''
==Veja também==
* [[A paixão segundo G.H.]] (livro)
* [[Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres]] (livro)
* [[Perto do Coração Selvagem]] (livro)
[[Categoria:Pessoas mortas]]
[[Categoria:Escritores do Brasil]]
{{Referências}}
<references/>
[[Categoria:!Mais Teoria da História na Wiki (Mulheres)]]
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Ralph Waldo Emerson
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{{Autor
| Nome = Ralph Waldo Emerson
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}}
[[w:Ralph Waldo Emerson|'''Ralph Waldo Emerson''']] ''([[25 de maio]] de [[1803]], Boston, Massachusetts, EUA - [[27 de abril]] de [[1882]], Concord, Massachusettes) foi um famoso escritor, filósofo e poeta dos Estados Unidos da América''.
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*"A abelha voa entre as flores, pega a menta e a manjerona, e gera um produto, que não é menta e manjerona, mas mel; os químicos misturam hidrogênio e oxigênio para produzir um novo produto, que não são estes, mas água; e o poeta escuta conversas e observa todas as coisas da Natureza, para devolver, não estes, mas um novo e transcedente todo."<Ref>Ralph Waldo Emerson, Poesia e Imaginação, página 13</ref>
*"Um homem que se mantém fiel a seus pensamentos concebe coisas magnificas de si mesmo. Ele é consciente de um sucesso Universal, mesmo que este tenha sido adquirido mediante uniformes falhas particulares.<ref>Ralph Waldo Emerson, Amor e Amizade, página 38</ref>
*"A única recompensa da virtude é a virtude; o único modo de se ter um amigo é ser amigo."<ref>Ralph Waldo Emerson, Amor e Amizade, página 53</ref>
*"Eu faço, então, com os meus amigos o mesmo que faço com meus livros. Eu os guardo onde posso encontrá-los, mas raramente os uso."<ref> Ralph Waldo Emerson, Amor e Amizade, página 56</ref>
*"Quando patinamos no [[gelo]] fino nossa [[segurança]] está na [[velocidade]]".
::- ''In skating over thin ice our safety is in our speed
:::- ''Essays, First Series - [https://www.google.com.br/books/edition/Essays_First_Series/rlshAAAAMAAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=%22In+skating+over+thin+ice+our+safety+is+in+our+speed+%22&pg=PA214 Página 214], [[Ralph Waldo Emerson]] · J. Munroe, 1850
* "A biblioteca de um homem é uma espécie de harém."<ref>''a man's library is a sort of harem','Society and Solitude: Twelve Chapters - [https://books.google.com.br/books?id=SfxJAAAAIAAJ&pg=PA168 Página 168], [[Ralph Waldo Emerson]] - J. R. Osgood, 1870 - 269 páginas</ref>
*"Todo [[homem]] que encontro é superior a mim em alguma coisa. Por isso, dele sempre aprendo alguma coisa".<ref>''Every man I meet is my master in some point, and in that I learn of him. :::- ''Letters and Social Aims - [https://books.google.com.br/books?id=mVcRAAAAYAAJ&pg=PA254 Página 254], [[Ralph Waldo Emerson]] - Houghton, Mifflin, 1875 - 333 páginas</ref>
*"Encher a [[hora]] - isso é que é a [[felicidade]]."<ref>''To fill the hour,—that is happiness''Essays: Second Series - [https://books.google.com.br/books?id=F-FKKrPROJAC&pg=PA62 Página 62], [[Ralph Waldo Emerson]] - Phillips, Sampson, 1850 - 274 páginas</ref>
*"O que é uma erva daninha? Uma planta cujas [[virtude]]s ainda esperam para ser descobertas."<ref> ''What is a weed? A plant whose virtues have yet to be discovered.''''Fonte: Fortune of the Republic (1878)''</ref>
*"Ponha de lado a [[timidez]] e os melindres ao agir. A [[vida]] inteira é uma [[experiência]]. Quanto mais você fizer melhora os experimentos."<ref>''Do not be too timid and squeamish about your actions. All life is an experiment. The more experiments you make the better.''''Fonte: Journals (1822–1855); 11 de novembro de 1842''</ref>
*“Sem [[ação]], o pensamento nunca pode amadurecer em verdade”<ref>Ralph Waldo Emerson, “O Estudante Americano”, em Ensaios e Conferências [New York: Library of America, 1983], p. 60</ref>
*"Acabaste de jantar, e, por mais que o matadouro esteja escrupulosamente escondido a uma agradável distância de milhas, existe [[cumplicidade]]".<ref>''You have just dined, and, however scrupulously the slaughter-house is concealed in the graceful distance of miles, there is complicity''''The Conduct of Life - [http://books.google.com.br/books?id=ileuAAAAIAAJ&pg=PA5 Página 5], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Ticknor and Fields, 1863 - 288 páginas''</ref>
*"Um partido ou uma seita é o elegante incógnito que salva a pessoa do vexame de [[pensamento|pensar]]."<ref>''A sect or party is an elegant incognito devised to save a man from the vexation of thinking''''Journals, 20 de junho de 1831. ''</ref>
*"O que é ensinado em [[escola]]s e universidades não representa [[educação]], mas são meios para obtê-la."<ref>''The things taught in schools and colleges are not an education, but the means of education'' ''Journal, 1831 ''</ref>
*"Os nossos [[conhecimento]]s são a reunião do [[raciocínio]] e [[experiência]] de numerosas [[mente]]s."<ref>''Our knowledge is the amassed thought and experience of innumerable minds''''The Emerson Birthday-book - Página 252, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Houghton, Mifflin, 1881 - 398 páginas''</ref>
*"Esta época, como todas as outras, pode ser muito boa, se simplesmente soubermos o que fazer com ela."<ref>''This time, like all times, is a very good one, if we but know what to do with it''- ''Works - Página 571, de Ralph Waldo Emerson - 1883''</ref>
*"Os [[homens]] de [[caráter]] firme são as colunas mestras da [[sociedade]] a que pertencem."<ref>''Thus, men of character are the conscience of the society to which they belong.''- ''Essays - [http://books.google.com.br/books?id=GXohAAAAMAAJ&pg=PA98 Página 98], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Ticknor and Fields, 1863 - 274 páginas''</ref>
*"Deviam parar com a [[demagogia]] sobre as massas. As massas são rudes, sem preparação, ignorantes, perniciosas em suas reivindicações e influências. Não precisam de lisonjas mas de instrução."<ref>::- ''Leave this hypocritical prating about the masses. Masses are rude, lame, unmade, pernicious in their demands and influence, and need not to be flattered but to be schooled''- ''Works of Ralph Waldo Emerson - v.2 Página 324, de Ralph Waldo Emerson, Emerson, Hearn - Publicado por Nimmo, Hay, & Mitchell, 1906 - 1041 páginas''</ref>
*"Não seja [[escravo]] do [[passado]] - mergulhe em [[mar]]es grandiosos, vá bem fundo e nade até bem longe; você voltará com respeito por si mesmo, como um novo vigor, com uma experiência a mais, que vai explicar a anterior e superá-la."<ref> ''Be not the slave of your own past [...]. Plunge into the sublime seas, dive deep and swim far, so you shall come back with self-respect, with new power, with an advanced experience that shall explain and overlook the old.''- ''Journals and Miscellaneous Notebooks - v.7 Página 25, de Ralph Waldo Emerson, William Henry Gilman - Publicado por Belknap Press of Harvard University Press, 1960''</ref>
*"A [[sociedade]] é, em todos os lugares, uma [[conspiração]] contra a personalidade de seus componentes."<ref>''society everywhere is in conspiracy against the manhood of every one of its members''- ''"Essay II", in: Essays, by ralph waldo emerson - [http://books.google.com.br/books?id=qzzSREp_83MC&pg=PA23 Página 23], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Forgotten Books, 1906 ISBN 1605069744, 9781605069746 - 557 páginas''</ref>
*"A [[sabedoria]] consiste em compreender que o [[tempo]] dedicado ao [[trabalho]] nunca é perdido."<ref>''The sum of wisdom is, that the time is never lost that is devoted to work.''- ''The Complete Works of Ralph Waldo Emerson - v.7 Página 294, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Printed at the Riverside press, 1904''</ref>
*"A [[vida]] consiste no que a pessoa pensa o [[dia]] todo."<ref>''Life consists in what a man is thinking of all day''- ''Journals - Página 313, de Ralph Waldo Emerson, Robert Newton Linscott - Publicado por Modern Library, 1960 - 463 páginas''</ref>
*"Grandes pessoas são as que percebem que a força espiritual é muito mais poderosa do que qualquer força material, que os [[pensamento]]s governam o [[mundo]]."<ref> ''Great are those who see that spiritual is stronger than material force, that thoughts rule the world'' ''"Progress of Culture" in: Letters and Social Aims - [http://books.google.com.br/books?id=Ubg8ai2XCiYC&pg=PA204 Página 204], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Adamant Media Corporation, 2000 ISBN 1402179391, 9781402179396 - 313 páginas''</ref>
*"Tudo o que já vi ensina-me a confiar no Criador para o que ainda não vi."<ref> ''All I have seen teaches me to trust the creator for all I have not seen''- ''""Immortality", in: Letters and Social Aims - Página 302, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Adamant Media Corporation, 2000 ISBN 1402179391, 9781402179396 - 313 páginas''</ref>
*"As pessoas só vêem aquilo que estão preparadas para ver."<ref>''People only see what they are prepared to see.''- ''Journals of Ralph Waldo Emerson: With Annotations - v.9 Página 549, de Ralph Waldo Emerson, Waldo Emerson Forbes - Publicado por Reprint Services Corp., 1998, 1913''</ref>
*"Qual é a tarefa mais difícil do [[mundo]]? [[Pensar]]."<ref> ''What is the hardest task in the world? To think.''- ''"Essay XI - Intelect" in: Essays - [http://books.google.com.br/books?id=cKUWAAAAYAAJ&pg=PA300 Página 300], de Ralph Waldo Emerson - 1863 - 274 páginas''</ref>
*"Se eu tivesse de sair da [[igreja]] sempre que ouvisse um falso sentimento, não daria para ficar cinco minutos."<ref>''If I should go out of church whenever I hear a false sentiment I could never stay there five minutes.''-''"New England Reformers - Lecture at Amory Hall" in: Essays - [http://books.google.com.br/books?id=6VohAAAAMAAJ&pg=PA254 Página 254], de Ralph Waldo Emerson - 1860 - 274 páginas''</ref>
*"É uma prova de alta [[cultura]] dizer coisas mais profundas do modo mais simples."<ref> ''it is proof of high culture, to say the greatest matters in the simplest way''- ''The Conduct of Life - [http://books.google.com.br/books?id=ileuAAAAIAAJ&pg=PA259 Página 259], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Ticknor and Fields, 1863 - 288 páginas''</ref>
*"Ser grande é ser incompreendido."<ref> ''To be great is to be misunderstood''- ''"Self-Reliance" in: Select Essays and Poems - [http://books.google.com.br/books?id=HRcZAAAAYAAJ&pg=PA38 Página 38], de Ralph Waldo Emerson, Eva March Tappan - 1808 - 120 páginas''</ref>
*"Sem [[entusiasmo]] nunca se realizou nada de grandioso."<ref>- ''Nothing great was ever achieved without enthusiasm''- ''"Essay X" in: Essays, by ralph waldo emerson - [http://books.google.com.br/books?id=qzzSREp_83MC&pg=PA148 Página 148], de Ralph Waldo Emerson - 1906 - 557 páginas''</ref>
*"Conselho que eu ouvi darem a um [[jovem]]: 'Faça sempre o que você tem [[medo]] de fazer."<ref>- ''It was high counsel that I once heard given to a young person, 'always do what you are afraid to do'.''- ''"Essay VIII" in: Essays, by ralph waldo emerson - [http://books.google.com.br/books?id=qzzSREp_83MC&pg=PA120 Página 120], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Forgotten Books, 1906 ISBN 1605069744, 9781605069746 - 557 páginas''</ref>
*"O [[caráter]] dá esplendor à [[juventude]] e [[respeito]] à [[pele]] enrugadas e aos [[cabelo]]s brancos."<ref>- ''but character gives splendor to youth, and awe to wrinkled skin and gray hairs''- ''"Beauty" in: The Conduct of Life - [http://books.google.com.br/books?id=ileuAAAAIAAJ&pg=PA269 Página 269], de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Ticknor and Fields, 1863 - 288 páginas''</ref>
*"O [[ceticismo]] é um lento [[suicídio]]."<ref>- ''Scepticism is slow suicide.''- ''"Resources" in: Letters and Social Aims - Página 134, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Houghton, Mifflin and co., 1886'' ''"Resources" in: Letters and Social Aims - [http://books.google.com.br/books?id=Ubg8ai2XCiYC&pg=PA204#PPA122,M1 página 122], Por Ralph Waldo Emerson, Publicado por Adamant Media Corporation, 2000 ISBN 1402179391, 9781402179396 313 páginas''</ref>
*"Adote o ritmo da [[natureza]]: seu [[segredo]] é a [[paciência]]."<ref> ''Adopt the pace of nature: her secret is patience''- ''Lectures and Biographical Sketches (1884) - Página 80, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Kessinger Publishing, 2004 ISBN 0766189198, 9780766189195 - 252 páginas''</ref>
*"A única maneira de ter amigos é ser amigo."<ref>- ''The only way to have a friend is to be one.''- ''"Friendship" in: Selected Essays - Página 144, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Kessinger Publishing, 2005 ISBN 1419107089, 9781419107085 - 340 páginas''</ref>
*"É fácil viver no [[mundo]] conforme a [[opinião]] das pessoas. É fácil, na [[solidão]], viver do jeito que se quer. Mas o grande [[homem]] é aquele que, no meio da multidão, mantém com perfeita doçura a independência da solidão".<ref>- ''It is easy in the world to live after the world s opinion; it is easy in solitude to live after our own; but the great man is he who in the midst of the crowd keeps with perfect sweetness the independence of solitude.''
:::- ''"Self-Reliance" in: Select Essays and Poems - Página 35, de Ralph Waldo Emerson, Eva March Tappan - Publicado por Allyn and Bacon, 1808 - 120 páginas''</ref>
*"A [[verdade]] sem dúvidas é linda; assim como as [[mentira]]s."<ref>''Truth is beautiful. Without doubt; and so are lies''- ''Journals of Ralph Waldo Emerson: With Annotations - v.3 Página 437, de Ralph Waldo Emerson, Waldo Emerson Forbes - Publicado por Reprint Services Corp., 1910''</ref>
* "No [[universo]] tudo procede por vias indiretas. Não existem linhas retas". <ref>- ''Everything in the universe goes by indirection. There are no straight lines''- ''The Works of Ralph Waldo Emerson - V.5 Página 404, de [[Ralph Waldo Emerson]] - Publicado por Macmillan, 1902''</ref>
*"A [[recompensa]] de uma coisa bem feita é tê-la feito". <ref>''The reward of a thing well done, is to have done it.''- ''Essays, by ralph waldo emerson - [http://books.google.com.br/books?id=qzzSREp_83MC&pg=PA294 Página 294], de [[Ralph Waldo Emerson]] - Publicado por Forgotten Books, 1906, ISBN 1605069744, 9781605069746''</ref>
*"O [[silêncio]] que aceita o [[mérito]] como a coisa mais natural do [[mundo]] constitui o mais retumbante [[aplauso]]".<ref>- ''The silence that accepts merit as the most natural thing in the world is the highest applause.- ''An address delivered before the senior class: in Divinity College, Cambridge, Sunday evening, 15 July, 1838 - [http://books.google.com.br/books?id=pFbQpaY0sYkC&pg=PA29 Página 29], [[Ralph Waldo Emerson]] - James Munroe and Company, 1838 - 31 páginas</ref>
*"A única maneira de ter um [[amigo]] é sendo um."<ref>- ''the only way to have a friend is to be one. - ''Essays - [http://books.google.com.br/books?id=GloJAAAAQAAJ&pg=PA176 Página 176], Ralph Waldo Emerson - J. Munroe and company, 1841 - 303 páginas</ref>
* "Nós não contamos os anos de um homem até que ele nada tenha a contar." <ref>- ''We do not count a man's years until he has nothing else to count.
:::- ''The journals and miscellaneous notebooks of Ralph Waldo Emerson - [http://books.google.com.br/books?id=TVMYpcZEx1UC&pg=PA361 Página 361], [[Ralph Waldo Emerson]], A. W. Plumstead, Harrison Hayford - Harvard University Press, 1969, ISBN 0674484576, 9780674484573 - 600 páginas</ref>
* "Atrele seu vagão a uma [[estrela]]." <ref>- ''Hitch your wagon to a star - ''Select essays and poems - [http://books.google.com.br/books?id=HRcZAAAAYAAJ&pg=PR6 Página vi], [[Ralph Waldo Emerson]], Eva March Tappan - Allyn and Bacon, 1808 - 120 páginas</ref>
*"A [[arte]] é amante ciumenta."<ref>- ''Art is a jealous mistress- ''The Complete Works of Ralph Waldo Emerson: The conduct of life - [http://books.google.com.br/books?id=xTQRAAAAYAAJ&pg=PA114 Página 114], Ralph Waldo Emerson, Edward Waldo Emerson - Houghton, Mifflin, 1859</ref>
*"É tão fácil para o homem forte para ser forte, como é para os fracos de serem fracos."<ref> ''It is as easy for the strong man to be strong, as it is for the weak to be weak.- ''Select essays and poems - [http://books.google.com.br/books?id=HRcZAAAAYAAJ&pg=PA46 Página 46], Ralph Waldo Emerson, Eva March Tappan - Allyn and Bacon, 1808 - 120 páginas</ref>
*"Uma boa indignação produz um excelente discurso." <ref>- ''a good indignation makes an excellent speech.- ''Prose works of Ralph Waldo Emerson: Volume 3 - página 259, Ralph Waldo Emerson - Houghton, Mifflin and company, 1880</ref>
*"O único caminho para emendar o mundo mau é criar o mundo bom."<ref> ''The way to mend the bad world is to create the right world.
:::- ''The Complete Works of Ralph Waldo Emerson: The conduct of life - [http://books.google.com.br/books?id=xTQRAAAAYAAJ&pg=PA224 Página 224], Ralph Waldo Emerson, Edward Waldo Emerson - Houghton, Mifflin, 1859</ref>
==Atribuídas==
*"Por cada [[minuto]] que nos zangamos, perdemos 60 segundos de [[felicidade]]
::- ''For every minute you are angry you lose sixty seconds of happiness.
:::- ''[[Ralph Emerson]] citado in Elementary teacher's new complete ideas handbook - Página 110, Iris M. Tiedt, Sidney W. Tiedt - Prentice-Hall,1983
*"A [[felicidade]] é um [[perfume]] que não se pode aspergir sobre os outros sem que algumas gotas respinguem sobre nós
::- ''Happiness is a perfume you cannot pour on others without getting a few drops on yourself.
:::- ''[[Ralph Emerson]] citado in: Good Housekeeping - Volume 14 - Página 302, C.W. Bryan, 1892
*"Para cada minuto em que você está zangado, perde 60 segundos de bem-estar."
::- ''For every minute you are angry you lose sixty seconds of happiness.''
:::- ''citado em "Complete Speaker's and Toastmaster's Library: Remarks of famous people" - página 43, Jacob Morton Braude - Prentice-Hall, 1965
*"A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você."
::- ''The glory of friendship is not the outstretched hand, nor the kindly smile, nor the joy of companionship. It is the spiritual inspiration that comes to one when he discovers that someone else believes in him and is willing to trust him''
:::- ''citado em "The reflecting pond" - Página 37, Liane Cordes - Hazelden Publishing, 1980, ISBN 0894861212, 9780894861215 - 140 páginas
* "Uma das mais belas compensações desta vida é que nenhum ser humano pode sinceramente ajudar o outro sem que esteja ajudando a si mesmo."
::- ''It is one of the most beautiful compensations in this life that no man can sincerely try to help another without helping himself.''
:::- ''citado em "Yearbook of agriculture", United States. Dept. of Agriculture - U.S. G. P. O., 1894
*"Creio muito na [[sorte]]. Quanto mais [[trabalho]], mais sorte pareço ter."
::- ''I'm a great believer in luck. The harder I work, the more of it I seem to have.
:::- ''atribuído a [[Ralph Waldo Emerson]] in Reader's Digest, Mar. 1947, como citado em The Yale Book of Quotations - [http://books.google.com.br/books?id=ck6bXqt5shkC&pg=PA242 Página 242], Fred R. Shapiro - Yale University Press, 2006, ISBN 0300107986, 9780300107982, 1067 páginas
[[Categoria:Pessoas mortas]]
[[Categoria:Escritores dos Estados Unidos da América]]
[[Categoria:Filósofos dos Estados Unidos da América]]
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Machado de Assis
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[[w:Machado de Assis|'''Joaquim Maria Machado de Assis''']] ''([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[21 de Junho]] de [[1839]] — Rio de Janeiro, [[29 de Setembro]] de [[1908]]), escritor carioca, brasileiro. Considerado o pai do realismo no Brasil, escreveu ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'', ''Dom Casmurro'', ''Quincas Borba'' e vários livros de contos, entre eles, ''Papéis Avulsos'', no qual se encontra o conto ''O Alienista'', no qual discute a [[loucura]]. Também escreveu poesia e foi um ativo crítico literário, além de ser um dos criadores da crônica no país. Foi o fundador da Academia Brasileira de Letras''.
----
== Romances ==
=== [[Memórias Póstumas de Brás Cubas]] ===
{{artigo principal|[[Memórias Póstumas de Brás Cubas]]}}
* "Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim".
::- ''[[Machado de Assis]] in: Memórias Póstumas de Brás Cubas, [[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/VI|capítulo VI]] (1880)
* "Não se ama duas vezes a mesma mulher."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), capítulo XLIV; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/XLIV#quote1|wikisource]])''
* "Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), capítulo XXVII; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/XXVII#quote1|wikisource]])''
* "Suporta-se com paciência a cólica do próximo."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas", capítulo CXIX; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/CXIX#quote1|wikisource]])''
* Matamos o tempo; o tempo nos enterra.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* Não se compreende que um botocudo fure o beiço para enfeitá-lo com um pedaço de pau. Esta reflexão é a de um joalheiro.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
*Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* "(...) gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas", capítulo CLI; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/CLI#quote1|wikisource]])''
* "Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelada e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, - nada menos que a quimera da felicidade, - ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão".
::- ''[[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/VII|Memórias póstumas de Brás Cubas, Capítulo VII]], [[Machado de Assis]] (1881)
=== ''Quincas Borba'' ===
* "Não há [[morte]]. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há [[morte]], há [[vida]], porque a supressão de uma é a condição de sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da [[guerra]]."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo VI; veja ([[s:Quincas Borba/VI#quote1|wikisource]])''
* "E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do [[mundo]], meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo, cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo XLV; veja ([[s:Quincas Borba/XLV#quote1|wikisource]])''
* "Ao vencedor, as batatas."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo XVIII; veja ([[s:Quincas Borba/XVIII#quote1|wikisource]])''
* "O maior [[pecado]], depois do [[pecado]], é a publicação do [[pecado]]."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo XXXII; veja ([[s:Quincas Borba/XXXII#quote1|wikisource]])''
===Dom Casmurro===
{{artigo principal|[[Dom Casmurro]]}}
* "Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde. Mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo."
:- ''Capítulo II;
* "— A vida é uma ópera e uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestração é excelente..."
:- ''Capítulo IX; veja no ([[s:Dom Casmurro/IX#quote1|wikisource]])''
* "Deus é o poeta. A música é de Satanás, jovem maestro de muito futuro, que aprendeu no conservatório do céu."
:- ''Capítulo IX
* "Caro Santiago, eu não tenho graça, eu tenho horror à graça. Isto que digo é a verdade pura e última. Um dia, quando todos os livros forem queimados por inúteis, há de haver alguém, pode ser que tenor, e talvez italiano, que ensine esta verdade aos homens. Tudo é música, meu amigo. No princípio era o dó, e do dó fez-se ré, etc. Este cálice (e enchia-o novamente), este cálice é um breve estribilho. Não se ouve? Também não se ouve o pau nem a pedra, mas tudo cabe na mesma ópera..."
:- ''Capítulo IX; veja no ([[s:Dom Casmurro/IX#quote2|wikisource]])''
* "Que é demasiada metafísica para um só tenor, não há dúvida; mas a perda da voz explica tudo, e há filósofos que são, em resumo, tenores desempregados."
:- ''Capítulo X; veja no ([[s:Dom Casmurro/X#quote1|wikisource]])''
* "Há coisas que só se aprendem tarde; é mister nascer com elas para fazê-las cedo. E melhor é naturalmente cedo que artificialmente tarde."
:- ''Capítulo XV; veja no ([[s:Dom Casmurro/XV#quote1|wikisource]])''
* "Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca."
:- ''Capítulo XXXII; veja ([[s:Dom Casmurro/XXXII|wikisource]])''
* "Tudo acaba, leitor; é um velho truísmo, a que se pode acrescentar que nem tudo o que dura, dura muito tempo. Esta segunda parte não acha crentes fáceis; ao contrário, a ideia de que um castelo de vento dura mais que o mesmo vento de que é feito, dificilmente se despegará da cabeça, e é bom que seja assim, para que se não perca o costume daquelas construções quase eternas."
:- ''Capítulo CXVIII; veja ([[s:Dom Casmurro/CXVIII|wikisource]])''
* "As pessoas valem o que vale a afeição da gente, e é daí que mestre Povo tirou aquele adágio que quem o feio ama bonito lhe parece."
:- ''Capítulo CXXXI; veja ([[s:Dom Casmurro/CXXXI|wikisource]])''
* "É bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve!"
:- ''Capítulo CXLVIII;
== Contos ==
===A Chinela Turca===
* "O melhor drama está no espectador e não no palco."
===Virginius ===
* "Juntos vimos florescerem as primeiras ilusões, e juntos vimos dissiparem-se as últimas."
===Miss Dollar===
* "Era homem como os outros; outros Aquiles andam por aí que são da cabeça aos pés um imenso calcanhar."
* "O ridículo é uma espécie de lastro da alma quando ela entra no mar da vida; algumas fazem toda a navegação sem outra espécie de carregamento."
* "A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o [[vento]] apaga as velas e atiça as [[fogueira]]s."
::- ''[[Machado de Assis]] in: [[s:Miss Dollar/V|Miss Dollar, Capítulo V]], citando [[La Rochefoucauld]]''
===Mariana===
* "Não há decepções possíveis para um viajante, que apenas vê de passagem o lado belo da natureza humana e não ganha tempo de conhecer-lhe o lado feio."
===O Parasita Azul===
* "Importuna coisa é a felicidade alheia quando somos vítima de algum infortúnio."
* "Porque não há raciocínio nem documento que nos explique melhor a intenção de um ato do que o próprio autor do ato."
===Teoria do Medalhão===
* "A vida é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra."
* "Porque o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário."
* "Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos, máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de felicitação ou de agradecimento."
::- ''"Teoria do medalhão" (1881); veja ([[s:Teoria do medalhão|wikisource]])''
===O anel de Polícrates===
* "Quem não for cavaleiro, que o pareça."
* "Meu amigo, a imaginação e o espírito têm limites; a não ser a famosa botelha dos saltimbancos e a credulidade dos homens, nada conheço inesgotável debaixo do sol."
===O Alienista===
* "O alicnista" é um dos textos centrais de Machado de Assis, além de ser um dos mais divertidos. É uma chave da sua obra. Foi escrito em 1881 e publicado em onze episódios, entre outubro desse ano e março do ano se guinte. No fim de 1882, apareceu de novo, como conto introdutório de Papéis avulsos, acompanhado de outros textos mais curtos, alguns deles também dos mais céle bres Machado escreveu - "Teoria do medalhão" e que "O espelho", por exemplo. muito engraçado, cheio de personagens cômicos, de episódios e frases memoráveis; mas é também uma obra-prima bastante esquiva, difícil de categorizar - será mesmo um conto? -, tão difícil talvez como o personagem central, Simão Bacamarte, o alienista, o cientista louco que acaba tomando a si mes mo como louco, fechando-se no seu próprio manicomio até implodir, dezessete meses mais tarde. "O alienista" é produto da mesma crise, e do corres pondente surto criativo, que produziu as Memórias pós tumas de Brás Cubas, publicadas em forma de livro no começo de 1881, nove meses antes do nosso conto. Como sabemos, Machado, adoentado, teve que pedir licença do seu posto no Ministério da Agricultura no fim de 1878, * foi convalescer em Nova Friburgo durante três meses, quando teria ditado alguns capítulos de Memórias postu mas à sua mulher."
:-'' 'O alienista"", em Machado e Borges. Porto Alegre: Arqui pélago, 2008. pp. 1-2. ISBN 978-85-63560-93-3.''
* "A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo."
:- ''Capítulo Primeiro
* "A índole natural da ciência é a longanimidade;"
:- ''Capítulo Primeiro
* "Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas;"
:- ''Capítulo Primeiro
* "A saúde da alma, bradou ele, é a ocupação mais digna do médico."
:- ''Capítulo Primeiro
* "O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do meu coração. Creio que com isto presto um bom serviço à humanidade."
:- ''Capítulo II
* "- Enfim, passou a tarde sem novidade. Ceamos, e deitamo-nos. Alta noite, seria hora e meia, acordo e não a vejo; levanto-me, vou ao quarto de vestir, acho-a dian te dos dois colares, ensaiando-os ao espelho, ora um, ora outro. Era evidente a demência: recolhi-a logo. O padre Lopes não se satisfez com a resposta, mas não objetou nada. O alienista, porém, percebeu e explicou-lhe que o caso de D. Evarista era de "mania sumptuária", não incurável, e em todo caso digno de estudo. Conto pô-la boa dentro de seis semanas, concluiu ele. A abnegação do ilustre médico deu-lhe grande real ce. Conjeturas, invenções, desconfianças, tudo caiu por terra, desde que ele não duvidou recolher à Casa Verde a própria mulher, a quem amava com todas as forças da alma. Ninguém mais tinha o direito de resistir-lhe, -me nos ainda o de atribuir-lhe intuitos alheios à ciência.;Era um grande homem austero, Hipócrates forrado de Catão.
:- ''Referência ao fato de que em nome da ciência Simão Bacamarte era capaz de sacrificar-se a si mesmo, ou pelo menos de sacrificar a propria esposa.''
:-'' BOSI, Alfredo. "A máscara e a fenda", em O enigma do olhar. 4. ed. [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]: Martins Fontes, [[2007]]. pp. 73-126. ISBN 978-85-63560-93-3''
* "Preso por ter cão, preso por não ter cão."
* "Verdade é que, se todos os gostos fossem iguais, o que seria do amarelo?"
:- ''Capítulo IV
==Outros==
* "A vida é um livro, no dizer de todos os poetas. Negro para uns, dourado para outros. Nao o tenho negro; mas os parenteses que se me abriu no meio das melhores paginas, esse foi angustioso e sombrio."
::- ''Contos, Série Bom livro, [[Machado de Assis]] - página 69, Edição 18, Editora Ática, 2000, ISBN 8508043392, 9788508043392, 134 páginas
* "O coração é o relógio da vida. Quem não o consulta, anda naturalmente fora do tempo."
::- ''A mão e a luva - Página 100, [[Machado de Assis]] - 1922
* "O comentário da [[lei]] é a eterna [[malícia]]."
::- [[Machado de Assis]]. "A Sereníssima República" ''in'' Papéis Avulsos. Martin Claret: São Paulo, 2007. p. 133. ISBN 857232715-0
* "Francamente, eu não gosto de gente que venha adivinhando e compondo um [[livro]] que está sendo escrito com método..."
::- ''[[Machado de Assis]] in: Esaú e Jacob (1904), [[s:Esaú e Jacó/XXVII|capítulo XXVII]]
* "Se quer compor o livro, aqui tem a pena, aqui tem papel, aqui tem um admirador; mas, se quer ler somente, deixe-se estar quieta, vá de linha em linha; dou-lhe que boceje entre doutros capítulos, mas espere o resto, tenha confiança no relator destas aventuras."
::- ''[[Machado de Assis]] in: [[s:Esaú e Jacó/XXVII|Esaú e Jacó, Capitulo XXVII]]
* "Meu bom [[xadrez]], meu querido xadrez, tu que és o [[jogo]] dos [[silencio]]sos"
::- Obras completas - Volume 26 - Página 86, [[Machado de Assis]], Fernando Nery - W.M. Jackson, Incorporated, 1942
* "Das qualidades necessárias ao jogo de [[xadrez]], duas essenciais: vista pronta e paciência beneditina, qualidades preciosas na vida que também é um xadrez, com seus problemas e partidas, umas ganhas, outras perdidas, outras nulas."
::- ''[[Machado de Assis]], em [[s:Iaiá Garcia/XI|Iaiá Garcia, capítulo XI]]''
* "Não se demonstra uma cocada, come-se. Comê-la é defini-la."
::- ''Notas Semanais (1878)''
* "Alguma coisa escapa ao naufrágio das ilusões."
::- ''"Iaiá Garcia, capítulo XVII, última linha; [[s:Iaiá Garcia/XVII|(veja: wikisource)]]''
* "Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado."
::- ''"A semana: crônicas, 1892-1893"; Por Machado de Assis, John Gledson; Publicado por Editora Hucitec, 1996; ISBN 8527103265, 9788527103268; 359 páginas; página 124''
* "Está morto: podemos elogiá-lo à vontade."
::- ''conto "O empréstimo" (1881)''
* "A melhor definição do amor não vale um beijo."
::- ''"O Espelho"; veja ([[s:O Espelho|wikisource]])''
* "Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito."
::- ''"Verba testamentária" (1881); veja ([[s:Verba testamentária|wikisource]])''
* "Há em todas as coisas um sentido filosófico."
::- ''conto "O empréstimo" (1881)''
* "Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem mesmo que assim é que a natureza compôs as suas espécies."
::- ''"Primas de Sapucaia!"; veja ([[s:Primas de Sapucaia!|wikisource]])''
* "A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal."
::- ''"Iaiá Garcia", capítulo III; veja ([[s:Iaiá Garcia/III|wikisource]])''
* "Basta amar para escolher bem; o diabo que fosse era sempre boa escolha."
::- ''"Memorial de Aires" (1908)''
* "A primeira [[glória]] é a reparação dos [[erro]]s."
::- ''[[Machado de Assis]] in: [[s:Ressurreição (Machado de Assis)/II#quote1|"Ressurreição", (Capítulo II: Liquidação do ano velho)]] (1872)
==Sobre==
* "Machado reúne os pré-requisitos da genialidade. Possui exuberância, concisão e uma visão irônica ímpar do mundo. Procuro um grande poeta brasileiro vivo. Até agora não encontrei nenhum."
:- ''[[Harold Bloom]], crítico literário norte-americano, sobre o escritor brasileiro Machado de Assis''
:- ''Fonte: Revista Época Edição 246 - 03/02/2003''
* "A cultura brasileira reflete mais a africana do que a americana. Nos E.U.A. temos o Jazz e quase só isso. Não existem figuras como Machado de Assis, um mulato considerado um dos maiores escritores do país."
:- ''[[John Updike]], escritor norte-americano''
* "Achei Machado de Assis excepcionalmente espirituoso, dono de uma perspectiva sofisticada e contemporânea, o que é incomum, já que o livro [Memórias Póstumas de Brás Cubas] foi escrito há tantos anos. Fiquei muito surpreso. É muito sofisticado, divertido, irônico. Alguns dirão: ele é cínico. Eu diria que Machado de Assis é realista."
:- ''[[Woody Allen]], diretor de cinema norte-americano''
* "Esse pequeno representante do pensamento retórico e velho no Brasil é hoje o mais pernicioso enganador, que vai pervertendo a mocidade (...) O autor de Brás Cubas, bolorento pastel literário, assaz o conhecemos por suas obras, e ele está julgado."
:- ''Sílvio Romero, crítico literário brasileiro''
* "Desde a escola, somos condicionados a acreditar que se trata de um grande escritor. Assim, todo mundo repete isso, mesmo sem ter lido uma linha. Eu nunca disse que não gostava de Machado de Assis, mas o considero um escritor de segunda (...)"
:- ''[[Millôr Fernandes]], escritor e dramaturgo brasileiro''
:- ''Fonte: [http://recantodasletras.uol.com.br/entrevistas/656255 Entrevista dado ao Estado de São Paulo em 15/09/2007]''
* "A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente."
:- ''"Dom Casmurro" - Página 106, de Machado de Assis, Homero Araújo, Sergius Gonzaga - Publicado por Novo Século, 2001 ISBN 8586880191, 9788586880193 - 214 páginas''
* "Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado".
:- ''"A semana" - Página 134, de Machado de Assis - Publicado por W. M. Jackson, 1938''
* "Há sempre uma qualidade nos contos, que os torna superiores aos grandes romances, se uns e outros são medíocres: é serem curtos."
:- ''"Várias Histórias" (veja [[s:Várias Histórias (Machado de Assis)/Advertência|wikisource]])''
* "O tempo, que a tradição mitológica nos pinta com alvas barbas, é pelo contrário um eterno rapagão, rosado, gamenho, pueril; só parece velho àqueles que já o estão; em si mesmo traz a perpétua e versátil juventude. "
::- ''Notas Semanais, Machado de Assis, 1878, 16 de junho
::- ''Obra completa, Volume 1 - Página 380, Machado de Assis, editor Afrânio Coutinho, 2a. ed., Editora J. Aguilar, - 1962
* "O coração humano é a região do inesperado."
::- ''Yayá Garcia - Página 27, Machado de Assis - W. M. Jackson, 1942 - 308 páginas
* "Lágrimas não são argumentos."
::- ''Obra completa, Volume 2 - Página 826, Machado de Assis - J. Aguilar, 1962
* "... Se V. pretende dedicar-se à literatura o meu conselho é que leia e releia Machado de Assis (...) É o único mestre que temos. Tudo mais perto dele se apaga (...)" <small> SP, 1941</small>
::- ''[[Monteiro Lobato]] - Página 248, Lobato Letrador: 1º passo - Zöler Zöler, 2018 - 280 páginas
[[Categoria:Pessoas mortas]]
[[Categoria:Escritores do Brasil]]
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2022-08-11T21:42:14Z
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/* O Alienista */+Citações
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}}
[[w:Machado de Assis|'''Joaquim Maria Machado de Assis''']] ''([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[21 de Junho]] de [[1839]] — Rio de Janeiro, [[29 de Setembro]] de [[1908]]), escritor carioca, brasileiro. Considerado o pai do realismo no Brasil, escreveu ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'', ''Dom Casmurro'', ''Quincas Borba'' e vários livros de contos, entre eles, ''Papéis Avulsos'', no qual se encontra o conto ''O Alienista'', no qual discute a [[loucura]]. Também escreveu poesia e foi um ativo crítico literário, além de ser um dos criadores da crônica no país. Foi o fundador da Academia Brasileira de Letras''.
----
== Romances ==
=== [[Memórias Póstumas de Brás Cubas]] ===
{{artigo principal|[[Memórias Póstumas de Brás Cubas]]}}
* "Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim".
::- ''[[Machado de Assis]] in: Memórias Póstumas de Brás Cubas, [[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/VI|capítulo VI]] (1880)
* "Não se ama duas vezes a mesma mulher."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), capítulo XLIV; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/XLIV#quote1|wikisource]])''
* "Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), capítulo XXVII; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/XXVII#quote1|wikisource]])''
* "Suporta-se com paciência a cólica do próximo."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas", capítulo CXIX; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/CXIX#quote1|wikisource]])''
* Matamos o tempo; o tempo nos enterra.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* Não se compreende que um botocudo fure o beiço para enfeitá-lo com um pedaço de pau. Esta reflexão é a de um joalheiro.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
*Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.
::- ''Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.''
* "(...) gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou."
::- ''"Memórias Póstumas de Brás Cubas", capítulo CLI; veja ([[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/CLI#quote1|wikisource]])''
* "Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelada e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, - nada menos que a quimera da felicidade, - ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão".
::- ''[[s:Memórias Póstumas de Brás Cubas/VII|Memórias póstumas de Brás Cubas, Capítulo VII]], [[Machado de Assis]] (1881)
=== ''Quincas Borba'' ===
* "Não há [[morte]]. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há [[morte]], há [[vida]], porque a supressão de uma é a condição de sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da [[guerra]]."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo VI; veja ([[s:Quincas Borba/VI#quote1|wikisource]])''
* "E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do [[mundo]], meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo, cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo XLV; veja ([[s:Quincas Borba/XLV#quote1|wikisource]])''
* "Ao vencedor, as batatas."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo XVIII; veja ([[s:Quincas Borba/XVIII#quote1|wikisource]])''
* "O maior [[pecado]], depois do [[pecado]], é a publicação do [[pecado]]."
::- ''"Quincas Borba" (1891), capítulo XXXII; veja ([[s:Quincas Borba/XXXII#quote1|wikisource]])''
===Dom Casmurro===
{{artigo principal|[[Dom Casmurro]]}}
* "Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde. Mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo."
:- ''Capítulo II;
* "— A vida é uma ópera e uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestração é excelente..."
:- ''Capítulo IX; veja no ([[s:Dom Casmurro/IX#quote1|wikisource]])''
* "Deus é o poeta. A música é de Satanás, jovem maestro de muito futuro, que aprendeu no conservatório do céu."
:- ''Capítulo IX
* "Caro Santiago, eu não tenho graça, eu tenho horror à graça. Isto que digo é a verdade pura e última. Um dia, quando todos os livros forem queimados por inúteis, há de haver alguém, pode ser que tenor, e talvez italiano, que ensine esta verdade aos homens. Tudo é música, meu amigo. No princípio era o dó, e do dó fez-se ré, etc. Este cálice (e enchia-o novamente), este cálice é um breve estribilho. Não se ouve? Também não se ouve o pau nem a pedra, mas tudo cabe na mesma ópera..."
:- ''Capítulo IX; veja no ([[s:Dom Casmurro/IX#quote2|wikisource]])''
* "Que é demasiada metafísica para um só tenor, não há dúvida; mas a perda da voz explica tudo, e há filósofos que são, em resumo, tenores desempregados."
:- ''Capítulo X; veja no ([[s:Dom Casmurro/X#quote1|wikisource]])''
* "Há coisas que só se aprendem tarde; é mister nascer com elas para fazê-las cedo. E melhor é naturalmente cedo que artificialmente tarde."
:- ''Capítulo XV; veja no ([[s:Dom Casmurro/XV#quote1|wikisource]])''
* "Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca."
:- ''Capítulo XXXII; veja ([[s:Dom Casmurro/XXXII|wikisource]])''
* "Tudo acaba, leitor; é um velho truísmo, a que se pode acrescentar que nem tudo o que dura, dura muito tempo. Esta segunda parte não acha crentes fáceis; ao contrário, a ideia de que um castelo de vento dura mais que o mesmo vento de que é feito, dificilmente se despegará da cabeça, e é bom que seja assim, para que se não perca o costume daquelas construções quase eternas."
:- ''Capítulo CXVIII; veja ([[s:Dom Casmurro/CXVIII|wikisource]])''
* "As pessoas valem o que vale a afeição da gente, e é daí que mestre Povo tirou aquele adágio que quem o feio ama bonito lhe parece."
:- ''Capítulo CXXXI; veja ([[s:Dom Casmurro/CXXXI|wikisource]])''
* "É bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve!"
:- ''Capítulo CXLVIII;
== Contos ==
===A Chinela Turca===
* "O melhor drama está no espectador e não no palco."
===Virginius ===
* "Juntos vimos florescerem as primeiras ilusões, e juntos vimos dissiparem-se as últimas."
===Miss Dollar===
* "Era homem como os outros; outros Aquiles andam por aí que são da cabeça aos pés um imenso calcanhar."
* "O ridículo é uma espécie de lastro da alma quando ela entra no mar da vida; algumas fazem toda a navegação sem outra espécie de carregamento."
* "A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o [[vento]] apaga as velas e atiça as [[fogueira]]s."
::- ''[[Machado de Assis]] in: [[s:Miss Dollar/V|Miss Dollar, Capítulo V]], citando [[La Rochefoucauld]]''
===Mariana===
* "Não há decepções possíveis para um viajante, que apenas vê de passagem o lado belo da natureza humana e não ganha tempo de conhecer-lhe o lado feio."
===O Parasita Azul===
* "Importuna coisa é a felicidade alheia quando somos vítima de algum infortúnio."
* "Porque não há raciocínio nem documento que nos explique melhor a intenção de um ato do que o próprio autor do ato."
===Teoria do Medalhão===
* "A vida é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra."
* "Porque o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário."
* "Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos, máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de felicitação ou de agradecimento."
::- ''"Teoria do medalhão" (1881); veja ([[s:Teoria do medalhão|wikisource]])''
===O anel de Polícrates===
* "Quem não for cavaleiro, que o pareça."
* "Meu amigo, a imaginação e o espírito têm limites; a não ser a famosa botelha dos saltimbancos e a credulidade dos homens, nada conheço inesgotável debaixo do sol."
===O Alienista===
* "Dentro de cinco dias, o alienista meteu na Casa Verde cerca de cinquenta aclamadores do novo governo. O povo indignou-se. O governo, atarantado, não sabia rea gir. João Pina, outro barbeiro, dizia abertamente nas ruas, que o Porfírio estava "vendido ao ouro de Simão Bacamarte", frase que congregou em torno de João Pina a gente mais resoluta da vila. Porfírio, vendo o antigo rival da navalha à testa da insurreição, compreendeu que a sua perda era irremediável, se não desse um grande golpe; expediu dois decretos, um abolindo a Casa Verde, outro desterrando o alienista. João Pina mostrou clara mente, com grandes frases, que o ato de Porfírio era um simples aparato, um engodo, em que o povo não devia crer. Duas horas depois caía Porfírio ignominiosamente, e João Pina assumia a difícil tarefa do governo. Como achasse nas gavetas as minutas da proclamação, da ex posição ao vice-rei e de outros atos inaugurais do gover no anterior, deu-se pressa em os fazer copiar e expedir; acrescentam os cronistas, e aliás subentende-se, que ele lhes mudou os nomes, e onde o outro barbeiro falara de uma câmara corrupta, falou este de "um intruso eivado das más doutrinas francesas, e contrário aos sacrossan tos interesses de Sua Majestade, etc.". Nisto entrou na vila uma força mandada pelo vice -rei, e restabeleceu a ordem. O alienista exigiu desde logo. a entrega do barbeiro Porfirio, e bem assim a de uns cin quenta e tantos individuos, que declarou mentecaptos; e não só lhe deram esses, como afiançaram entregar-lhe mais dezenove sequazes do barbeiro, que convalesciam das feridas apanhadas na primeira rebelião.
Este ponto da crise de Itaguaí marca também o grau máximo da influência de Simão Bacamarte. Tudo quan po to quis, deu-se-lhe; e uma das mais vivas provas do der do ilustre médico achamo-la na prontidão com que os vereadores, restituídos a seus lugares, consentiram em que Sebastião Freitas também fosse recolhido ao hospí cio. O alienista, sabendo da extraordinária inconsistên cia das opiniões desse vereador, entendeu que era um caso patológico, e pediu-o. A mesma coisa aconteceu ao boticário. O alienista, desde que lhe falaram da momen tânea adesão de Crispim Soares à rebelião dos Canjicas, comparou-a à aprovação que sempre recebera dele, ain da na véspera, e mandou capturá-lo. Crispim Soares não negou o fato, mas explicou-o dizendo que cedera a um movimento de terror, ao ver a rebelião triunfante, e deu como prova a ausência de nenhum outro ato seu, acres centando que voltara logo à cama, doente. Simão Baca marte não o contrariou; disse, porém, aos circunstantes que o terror também é pai da loucura, e que o caso de Crispim Soares lhe parecia dos mais caracterizados. Mas a prova mais evidente da influência de Simão Bacamarte foi a docilidade com que a câmara lhe entre gou o próprio presidente. Este digno magistrado tinha declarado em plena sessão, que não se contentava, para lavá-lo da afronta dos Canjicas, com menos de trinta al mudes de sangue; palavra que chegou aos ouvidos do alienista por boca do secretário da câmara, entusiasma do de tamanha energia. Simão Bacamarte começou por meter o secretário na Casa Verde, e foi dali à cámara, à qual declarou que o presidente estava padecendo da "demência dos touros", um gênero que ele pretendia es tudar, com grande vantagem para os povos. A cámara a princípio hesitou, mas acabou cedendo.
Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um ho mem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizen tes, os curiosos da vida alheia, os que poem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele res peitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural, e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a ale gação de que não havia regra para a completa sanidade mental. Alguns cronistas creem que Simão Bacamarte nem sempre procedia com lisura, e citam em abono da afirmação (que não sei se pode ser aceita) o fato de ter alcançado da câmara uma postura autorizando o uso de um anel de prata no dedo polegar da mão esquerda, a toda a pessoa que, sem outra prova documental ou tra dicional, declarasse ter nas veias duas ou três onças de sangue godo. Dizem esses cronistas que o fim secreto da insinuação à câmara foi enriquecer um ourives, amigo e compadre dele; mas, conquanto seja certo que o ourives viu prosperar o negócio depois da nova ordenação muni cipal, não o é menos que essa postura deu à Casa Verde uma multidão de inquilinos; pelo que, não se pode defi nir, sem temeridade, o verdadeiro fim do ilustre médico. Quanto à razão determinativa da captura e aposenta ção na Casa Verde de todos quantos usaram do anel, é um dos pontos mais obscuros da história de Itaguai: a opinião mais verossímil é que eles foram recolhidos por andarem a gesticular, à toa, nas ruas, em casa, na igre ja. Ninguém ignora que os doidos gesticulam muito. Em todo caso é uma simples conjetura; de positivo nada há. - Onde é que este homem vai parar? diziam os princi
pais da terra. Ah! se nós tivéssemos apoiado os Canjicas... Um dia de manhã, dia em que a câmara devia dar um grande baile, - a vila inteira ficou abalada com a no tícia de que a própria esposa do alienista fora metida na Casa Verde. Ninguém acreditou; devia ser invenção de al gum gaiato. E não era: era a verdade pura. D. Evarista fora recolhida às duas horas da noite. O padre Lopes correu ao alienista e interrogou-o discretamente acerca do fato.
:- Já há algum tempo que eu desconfiava, disse grave mente o marido. A modéstia com que ela vivera em am bos os matrimônios não podia conciliar-se com o furor das sedas, veludos, rendas e pedras preciosas que mani festou, logo que voltou do Rio de Janeiro. Desde então comecei a observá-la. Suas conversas eram todas sobre esses objetos; se eu lhe falava das antigas cortes, inquiria logo da forma dos vestidos das damas; se uma senhora a visitava, na minha ausência, antes de me dizer o objeto da visita, descrevia-me o trajo, aprovando umas coisas e censurando outras. Um dia, creio que Vossa Reverendís sima há de lembrar-se, propôs-se a fazer anualmente um vestido para a imagem de Nossa Senhora da matriz. Tudo isto eram sintomas graves; esta noite, porém, declarou-se a total demência. Tinha escolhido, preparado, enfeitado o vestuário que levaria ao baile da câmara municipal; só hesitava entre um colar de granada e outro de safira. Anteontem perguntou-me qual deles levaria; respondi -lhe que um ou outro lhe ficava bem. Ontem repetiu a pergunta, ao almoço; pouco depois de jantar fui achá-la calada e pensativa. - levar o colar de granada, mas acho o de safira tão boni Que tem? perguntei-lhe. - Queria to! - Pois leve o de safira. - Ah! mas onde fica o de granada? Enfim, passou a tarde sem novidade. Ceamos, e deitamo-nos. Alta noite, seria hora e meia, acordo e não a vejo; levanto-me, vou ao quarto de vestir, acho-a dian te dos dois colares, ensaiando-os ao espelho, ora um, ora outro. Era evidente a demência: recolhi-a logo.
O padre Lopes não se satisfez com a resposta, mas não objetou nada. O alienista, porém, percebeu e explicou-lhe que o caso de D. Evarista era de "mania sumptuária", não incurável, e em todo caso digno de estudo. Conto pô-la boa dentro de seis semanas, concluiu ele. A abnegação do ilustre médico deu-lhe grande real ce. Conjeturas, invenções, desconfianças, tudo caiu por terra, desde que ele não duvidou recolher à Casa Verde a própria mulher, a quem amava com todas as forças da alma. Ninguém mais tinha o direito de resistir-lhe, -me nos ainda o de atribuir-lhe intuitos alheios à ciência."
::-'' GLEDSON, John. "O machete e o violoncelo: introdução a uma antologia dos contos de Machado de Assis" e "A história do Brasil em Papéis avulsos", em Por um novo Machado de Assis. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. pp. 35-69, 70-90. ISBN 978-85-63560-93-3.''
:::- ''30 De origem árabe, a palavra indica uma medida de capaci dade equivalente a 31,94 litros.''
:::-'' Era um grande homem austero, Hipócrates forrado de Catão p.p. 31.''
* "O alicnista" é um dos textos centrais de Machado de Assis, além de ser um dos mais divertidos. É uma chave da sua obra. Foi escrito em 1881 e publicado em onze episódios, entre outubro desse ano e março do ano se guinte. No fim de 1882, apareceu de novo, como conto introdutório de Papéis avulsos, acompanhado de outros textos mais curtos, alguns deles também dos mais céle bres Machado escreveu - "Teoria do medalhão" e que "O espelho", por exemplo. muito engraçado, cheio de personagens cômicos, de episódios e frases memoráveis; mas é também uma obra-prima bastante esquiva, difícil de categorizar - será mesmo um conto? -, tão difícil talvez como o personagem central, Simão Bacamarte, o alienista, o cientista louco que acaba tomando a si mes mo como louco, fechando-se no seu próprio manicomio até implodir, dezessete meses mais tarde. "O alienista" é produto da mesma crise, e do corres pondente surto criativo, que produziu as Memórias pós tumas de Brás Cubas, publicadas em forma de livro no começo de 1881, nove meses antes do nosso conto. Como sabemos, Machado, adoentado, teve que pedir licença do seu posto no Ministério da Agricultura no fim de 1878, * foi convalescer em Nova Friburgo durante três meses, quando teria ditado alguns capítulos de Memórias postu mas à sua mulher."
:-'' 'O alienista"", em Machado e Borges. Porto Alegre: Arqui pélago, 2008. pp. 1-2. ISBN 978-85-63560-93-3.''
* "A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo."
:- ''Capítulo Primeiro
* "A índole natural da ciência é a longanimidade;"
:- ''Capítulo Primeiro
* "Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas;"
:- ''Capítulo Primeiro
* "A saúde da alma, bradou ele, é a ocupação mais digna do médico."
:- ''Capítulo Primeiro
* "O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do meu coração. Creio que com isto presto um bom serviço à humanidade."
:- ''Capítulo II
* "- Enfim, passou a tarde sem novidade. Ceamos, e deitamo-nos. Alta noite, seria hora e meia, acordo e não a vejo; levanto-me, vou ao quarto de vestir, acho-a dian te dos dois colares, ensaiando-os ao espelho, ora um, ora outro. Era evidente a demência: recolhi-a logo. O padre Lopes não se satisfez com a resposta, mas não objetou nada. O alienista, porém, percebeu e explicou-lhe que o caso de D. Evarista era de "mania sumptuária", não incurável, e em todo caso digno de estudo. Conto pô-la boa dentro de seis semanas, concluiu ele. A abnegação do ilustre médico deu-lhe grande real ce. Conjeturas, invenções, desconfianças, tudo caiu por terra, desde que ele não duvidou recolher à Casa Verde a própria mulher, a quem amava com todas as forças da alma. Ninguém mais tinha o direito de resistir-lhe, -me nos ainda o de atribuir-lhe intuitos alheios à ciência.;Era um grande homem austero, Hipócrates forrado de Catão.
:- ''Referência ao fato de que em nome da ciência Simão Bacamarte era capaz de sacrificar-se a si mesmo, ou pelo menos de sacrificar a propria esposa.''
:-'' BOSI, Alfredo. "A máscara e a fenda", em O enigma do olhar. 4. ed. [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]: Martins Fontes, [[2007]]. pp. 73-126. ISBN 978-85-63560-93-3''
* "Preso por ter cão, preso por não ter cão."
* "Verdade é que, se todos os gostos fossem iguais, o que seria do amarelo?"
:- ''Capítulo IV
==Outros==
* "A vida é um livro, no dizer de todos os poetas. Negro para uns, dourado para outros. Nao o tenho negro; mas os parenteses que se me abriu no meio das melhores paginas, esse foi angustioso e sombrio."
::- ''Contos, Série Bom livro, [[Machado de Assis]] - página 69, Edição 18, Editora Ática, 2000, ISBN 8508043392, 9788508043392, 134 páginas
* "O coração é o relógio da vida. Quem não o consulta, anda naturalmente fora do tempo."
::- ''A mão e a luva - Página 100, [[Machado de Assis]] - 1922
* "O comentário da [[lei]] é a eterna [[malícia]]."
::- [[Machado de Assis]]. "A Sereníssima República" ''in'' Papéis Avulsos. Martin Claret: São Paulo, 2007. p. 133. ISBN 857232715-0
* "Francamente, eu não gosto de gente que venha adivinhando e compondo um [[livro]] que está sendo escrito com método..."
::- ''[[Machado de Assis]] in: Esaú e Jacob (1904), [[s:Esaú e Jacó/XXVII|capítulo XXVII]]
* "Se quer compor o livro, aqui tem a pena, aqui tem papel, aqui tem um admirador; mas, se quer ler somente, deixe-se estar quieta, vá de linha em linha; dou-lhe que boceje entre doutros capítulos, mas espere o resto, tenha confiança no relator destas aventuras."
::- ''[[Machado de Assis]] in: [[s:Esaú e Jacó/XXVII|Esaú e Jacó, Capitulo XXVII]]
* "Meu bom [[xadrez]], meu querido xadrez, tu que és o [[jogo]] dos [[silencio]]sos"
::- Obras completas - Volume 26 - Página 86, [[Machado de Assis]], Fernando Nery - W.M. Jackson, Incorporated, 1942
* "Das qualidades necessárias ao jogo de [[xadrez]], duas essenciais: vista pronta e paciência beneditina, qualidades preciosas na vida que também é um xadrez, com seus problemas e partidas, umas ganhas, outras perdidas, outras nulas."
::- ''[[Machado de Assis]], em [[s:Iaiá Garcia/XI|Iaiá Garcia, capítulo XI]]''
* "Não se demonstra uma cocada, come-se. Comê-la é defini-la."
::- ''Notas Semanais (1878)''
* "Alguma coisa escapa ao naufrágio das ilusões."
::- ''"Iaiá Garcia, capítulo XVII, última linha; [[s:Iaiá Garcia/XVII|(veja: wikisource)]]''
* "Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado."
::- ''"A semana: crônicas, 1892-1893"; Por Machado de Assis, John Gledson; Publicado por Editora Hucitec, 1996; ISBN 8527103265, 9788527103268; 359 páginas; página 124''
* "Está morto: podemos elogiá-lo à vontade."
::- ''conto "O empréstimo" (1881)''
* "A melhor definição do amor não vale um beijo."
::- ''"O Espelho"; veja ([[s:O Espelho|wikisource]])''
* "Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito."
::- ''"Verba testamentária" (1881); veja ([[s:Verba testamentária|wikisource]])''
* "Há em todas as coisas um sentido filosófico."
::- ''conto "O empréstimo" (1881)''
* "Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem mesmo que assim é que a natureza compôs as suas espécies."
::- ''"Primas de Sapucaia!"; veja ([[s:Primas de Sapucaia!|wikisource]])''
* "A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal."
::- ''"Iaiá Garcia", capítulo III; veja ([[s:Iaiá Garcia/III|wikisource]])''
* "Basta amar para escolher bem; o diabo que fosse era sempre boa escolha."
::- ''"Memorial de Aires" (1908)''
* "A primeira [[glória]] é a reparação dos [[erro]]s."
::- ''[[Machado de Assis]] in: [[s:Ressurreição (Machado de Assis)/II#quote1|"Ressurreição", (Capítulo II: Liquidação do ano velho)]] (1872)
==Sobre==
* "Machado reúne os pré-requisitos da genialidade. Possui exuberância, concisão e uma visão irônica ímpar do mundo. Procuro um grande poeta brasileiro vivo. Até agora não encontrei nenhum."
:- ''[[Harold Bloom]], crítico literário norte-americano, sobre o escritor brasileiro Machado de Assis''
:- ''Fonte: Revista Época Edição 246 - 03/02/2003''
* "A cultura brasileira reflete mais a africana do que a americana. Nos E.U.A. temos o Jazz e quase só isso. Não existem figuras como Machado de Assis, um mulato considerado um dos maiores escritores do país."
:- ''[[John Updike]], escritor norte-americano''
* "Achei Machado de Assis excepcionalmente espirituoso, dono de uma perspectiva sofisticada e contemporânea, o que é incomum, já que o livro [Memórias Póstumas de Brás Cubas] foi escrito há tantos anos. Fiquei muito surpreso. É muito sofisticado, divertido, irônico. Alguns dirão: ele é cínico. Eu diria que Machado de Assis é realista."
:- ''[[Woody Allen]], diretor de cinema norte-americano''
* "Esse pequeno representante do pensamento retórico e velho no Brasil é hoje o mais pernicioso enganador, que vai pervertendo a mocidade (...) O autor de Brás Cubas, bolorento pastel literário, assaz o conhecemos por suas obras, e ele está julgado."
:- ''Sílvio Romero, crítico literário brasileiro''
* "Desde a escola, somos condicionados a acreditar que se trata de um grande escritor. Assim, todo mundo repete isso, mesmo sem ter lido uma linha. Eu nunca disse que não gostava de Machado de Assis, mas o considero um escritor de segunda (...)"
:- ''[[Millôr Fernandes]], escritor e dramaturgo brasileiro''
:- ''Fonte: [http://recantodasletras.uol.com.br/entrevistas/656255 Entrevista dado ao Estado de São Paulo em 15/09/2007]''
* "A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente."
:- ''"Dom Casmurro" - Página 106, de Machado de Assis, Homero Araújo, Sergius Gonzaga - Publicado por Novo Século, 2001 ISBN 8586880191, 9788586880193 - 214 páginas''
* "Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado".
:- ''"A semana" - Página 134, de Machado de Assis - Publicado por W. M. Jackson, 1938''
* "Há sempre uma qualidade nos contos, que os torna superiores aos grandes romances, se uns e outros são medíocres: é serem curtos."
:- ''"Várias Histórias" (veja [[s:Várias Histórias (Machado de Assis)/Advertência|wikisource]])''
* "O tempo, que a tradição mitológica nos pinta com alvas barbas, é pelo contrário um eterno rapagão, rosado, gamenho, pueril; só parece velho àqueles que já o estão; em si mesmo traz a perpétua e versátil juventude. "
::- ''Notas Semanais, Machado de Assis, 1878, 16 de junho
::- ''Obra completa, Volume 1 - Página 380, Machado de Assis, editor Afrânio Coutinho, 2a. ed., Editora J. Aguilar, - 1962
* "O coração humano é a região do inesperado."
::- ''Yayá Garcia - Página 27, Machado de Assis - W. M. Jackson, 1942 - 308 páginas
* "Lágrimas não são argumentos."
::- ''Obra completa, Volume 2 - Página 826, Machado de Assis - J. Aguilar, 1962
* "... Se V. pretende dedicar-se à literatura o meu conselho é que leia e releia Machado de Assis (...) É o único mestre que temos. Tudo mais perto dele se apaga (...)" <small> SP, 1941</small>
::- ''[[Monteiro Lobato]] - Página 248, Lobato Letrador: 1º passo - Zöler Zöler, 2018 - 280 páginas
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Bob Marley
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[[w:Bob Marley|'''Robert Nesta Marley''']] ''([[6 de fevereiro]] de [[1945]] - [[11 de maio]] de [[1981]]), mais conhecido como '''Bob Marley''', foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Músico e humanista jamaicano.''
----
* "Não ganhe o [[mundo]] e perca sua [[alma]]; [[sabedoria]] é melhor que [[prata]] e [[ouro]]."
::- ''música: Zion Train [http://www.cifras.com.br/traducao/bob-marley/zion-train]''
* "[[Dinheiro]] não pode comprar a [[vida]]."
::- ''Últimas palavras, 11 de Maio de 1981''
* "Enquanto a cor da pele dos homens valer mais do que o brilho dos olhos, sempre haverá guerra."
::- ''Until the color of a man's skin is of no more significance than the color of his eyes me say war.
:::- ''[[Bob Marley]], na música "[http://letras.terra.com.br/bob-marley/24571/traducao.html War]"
* "Até que a [[filosofia]] que mantém uma [[raça]] superior, e outra inferior, esteja finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada, em todo lugar haverá [[guerra]]."
::- ''Until the philosophy which holds one race superior, and another inferior, is finally and permanently discredited and abandoned, everywhere is war.
:::- ''[[Bob Marley]] na música "War"''
* "As [[guerra]]s seguirão enquanto a [[cor]] da [[pele]] tiver maior significado que a [[cor]] dos [[olho]]s"
::- ''Until the color of a man's skin is of no more significance than the color of his eyes, me say war.
::- ''[[Bob Marley]], citado em "Souls: a critical journal of Black politics, culture, and society: Volume 4" - página 6, Columbia University. Institute for Research in African-American Studies - Westview Press, 2002''
* "Às vezes construímos [[sonho]]s em cima de grandes pessoas... O [[tempo]] passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"
::- ''[[Bob Marley]], citado em "kdfrases.com"''
* "Emancipem-se da escravidão mental, ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente"
::- ''Emancipate yourselves from mental slavery, none but ourselves can free our mind.
:::- ''[[Bob Marley]], na música Redemption Song "[http://www.vagalume.com.br/bob-marley/redemption-songs-traducao.html]"
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[[w:Bob Marley|'''Robert Nesta Marley''']] ''([[6 de fevereiro]] de [[1945]] - [[11 de maio]] de [[1981]]), mais conhecido como '''Bob Marley''', foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Músico e humanista jamaicano.''
----
* "Não ganhe o [[mundo]] e perca sua [[alma]]; [[sabedoria]] é melhor que [[prata]] e [[ouro]]."
::- ''música: Zion Train [http://www.cifras.com.br/traducao/bob-marley/zion-train]''
* "[[Dinheiro]] não pode comprar a [[vida]]."
::- ''Últimas palavras, 11 de Maio de 1981''
* "Enquanto a cor da pele dos homens valer mais do que o brilho dos olhos, sempre haverá guerra."
::- ''Until the color of a man's skin is of no more significance than the color of his eyes me say war.
:::- ''[[Bob Marley]], na música "[http://letras.terra.com.br/bob-marley/24571/traducao.html War]"
* "Até que a [[filosofia]] que mantém uma [[raça]] superior, e outra inferior, esteja finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada, em todo lugar haverá [[guerra]]."
::- ''Until the philosophy which holds one race superior, and another inferior, is finally and permanently discredited and abandoned, everywhere is war.
:::- ''[[Bob Marley]] na música "War"''
* "As [[guerra]]s seguirão enquanto a [[cor]] da [[pele]] tiver maior significado que a [[cor]] dos [[olho]]s"
::- ''Until the color of a man's skin is of no more significance than the color of his eyes, me say war.
::- ''[[Bob Marley]], citado em "Souls: a critical journal of Black politics, culture, and society: Volume 4" - página 6, Columbia University. Institute for Research in African-American Studies - Westview Press, 2002''
* "Às vezes construímos [[sonho]]s em cima de grandes pessoas... O [[tempo]] passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"
::- ''[[Bob Marley]], citado em "kdfrases.com"''
* "Emancipem-se da escravidão mental, ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente"
::- ''Emancipate yourselves from mental slavery, none but ourselves can free our mind.
:::- ''[[Bob Marley]], na música Redemption Song "[http://www.vagalume.com.br/bob-marley/redemption-songs-traducao.html]"
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Preta Gil
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[[w:Preta Gil|'''Preta''' Maria Gadelha '''Gil''' Moreira]] ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[8 de agosto]] de [[1974]]) é uma cantora, atriz e apresentadora brasileira.
----
*"Rita Lee é minha mãe, eu beijo ela na boca sim, dá licença!"
:-''Entrevista da cantora no Superpop de 11 de janeiro de 2007, rebatendo a crítica feita por Ronaldo Esper ao beijo.''
*"Eu sou uma mulher tranqüila, não gosto de boate, a não ser que seja uma boate gay que tenha show de travesti, que eu adoro... aí eu me jogo!"
:-''Entrevista da cantora no Superpop de 11 de janeiro de 2007.
*“Eu trouxe à tona esse diálogo ''[sobre mulheres serem gordinhas e poderem ser felizes]''. Por que eu sou gordinha e não posso posar nua, qual o problema?”
:-''Entrevista da cantora ao Superpop de 11 de janeiro de 2007.''
*"Acabou? Gente, eu achei que ia ter babado e confusão, olha! Vem cá ''[puxando a apresentadora Luciana Gimenez para junto, e esta mostrando receio]'', eu não vou te dar beijo na boca, eu não sou a Hebe ''[rindo].''
:-''Entrevista da cantora ao Superpop de 11 de janeiro de 2007.''
*"Se esse é o rótulo que querem me dar ''[sobre ser polêmica]'', que dêem!"
:- ''Quadro a Bela e os Feras, do programa Melhor do Brasil, da Record.''
*“O que é o belo? O belo é ser magra, é ser a Gisele Bündchen? O belo é ser você!”
:- ''Quadro a Bela e os Feras, do programa Melhor do Brasil, da Record.''
*"Meu negócio não é falar de sexo. É fazer."
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Gente. [http://www.terra.com.br/istoegente/372/frases/index.htm Edição 372]''
* "Nem me preocupo em sair malhando feito uma louca. Isso não vai resolver meu problema de uma hora para outra."
:- ''Fonte: Revista ISTOÉ Gente, [http://www.terra.com.br/istoegente/340/frases/index.htm edição 340] (27/02/2006)''
* "Negro sempre dá ibope em tudo. Principalmente na cama lá de casa."
:- ''Fonte: Revista ISTOÉ Gente, [http://www.terra.com.br/istoegente/246/frases/index.htm edição 246] (26/04/2004)''
* "Saí de uma lipoaspiração direto para a depressão. É uma violência, um efeito Michael Jackson. Falam tanto dele, mas todo mundo está se mutilando e se branqueando. Para quem tem recursos, é mais fácil procurar um cirurgião do que um psicólogo."
:- ''Fonte: Revista ISTOÉ Gente, [http://www.terra.com.br/istoegente/271/frases/index.htm edição 271] (18/10/2004)''
[[Categoria:Pessoas vivas]]
[[Categoria:músicos do Brasil]]
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Ivete Sangalo
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Leonaardog
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[[w:Ivete Sangalo|'''Ivete''' Maria Dias de '''Sangalo''']] ''(nasceu dia [[27 de maio]] de [[1972]]) é uma cantora brasileira.''
----
*“Vamos saber de onde eu venho, para onde eu vou: européia 99,2%, ameríndia 0,4% e africana 0,4%. Isso está errado, viu? Acho que eu sou mais africana. Não gostei não, está sem suingue”.
:- ''Reclama Ivete, após participar de um exame de DNA para descobrir sua ancestralidade''.[http://paterlex.com.br/Jornais-revistas/2006/Fantastico.pdf]
*"Fico uma semana de piriri"
:- Afirma Ivete sobre se ainda fica nervosa antes do carnaval.[http://www.youtube.com/watch?v=sEdB9lHQbac&feature=related]
*"Adoro ser chamada de gostosa".
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Edição 1629''
*"Eu sou fã número um da [[Xuxa]]".
:-''No dia 11 de abril, no TV Fama, da RedeTV!
*"Tô me achando a bala que matou Kennedy!",
:-''No dia 16, no Esporte Espetacular, sobre as torcidas de futebol cantarem sua música nos estádios
*"Quer tranqüilidade? Vai namorar um bancário",
:-''No dia 16, no Esporte Espetacular, sobre as torcidas de futebol cantarem sua música nos estádios
*"É melhor ser abacaxi, porque daí todo mundo ia querer chupar",
:-''No dia 16, no Esporte Espetacular, sobre as torcidas de futebol cantarem sua música nos estádios
*"Ronaldo é um amigo, com quem eu poderia sair para tomar sorvete. Não poderia ser cerveja porque não bebo e ele também não".
:- ''Sobre Ronaldo Fenômento, que atua em diversas propagandas de cerveja''.
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Gente, Edição 357''
* "Vamos fazer uns quatro nesses franceses metidos a besta".
:-''Sobre o jogo do Brasil contra a França pelas quartas-de-finais da Copa do Mundo de 2006 na madrugada de quarta-feira após a vitória do Brasil sobre Gana, em uma mesa redonda da Globo, apesentada por [[Galvão Bueno]].''
:-''Veja, edição 1963.''
*"Só compro camisinha quando tô mal intencionada".
:-''Revista Uma, edição 3, Dezembro de 2000''
*"Meu sonho era ser paquita. Pensava: 'se for é porque sou linda!' Ou seja, não sou linda".
:-''Revista Uma, edição 3, Dezembro de 2000''
*"Eu sou a mulher mais gostosa desse carnaval".
:-''Salvador, Carnaval 2007"
*"Oxente, e você chora por isso? Você deveria chorar era se eu fosse feia ''[risos na multidão]''."
:-''Ivete Sangalo perguntando a uma fã no aeroporto de Vitória, em 2006, o porquê de ela estar chorando compulsivamente ao vê-la (a fã havia dito: "É porque você é muito bonita.").''
* "Colocar o peitão na rua não dá."
:- ''Ivete Sangalo, musa do axé music, descartando a idéia de posar nua''
:- ''Fonte: [http://veja.abril.com.br/131200/vejaessa.html Revista Veja], Edição 1 679 - 13 de dezembro de 2000''
==Sobre==
*"Se eu fosse [[lesbianismo|lésbica]], Ivete seria minha alma gêmea".
:- ''[[Luiza Brunet]], ex-modelo, sobre Ivete Sangalo, depois de trocar o Carnaval do Rio pelo da Bahia''
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Gente!, edição 342''
* "Eu fui convidado para falar sobre Ivete Sangalo no programa do Faustão. Não pude aceitar porque não sabia quem era Ivete Sangalo. Depois me informei. É aquela do comercial da [[w:Chevrolet|Chevrolet]]."
:- ''[[Diogo Mainardi]], colunista.''
[[Categoria:Pessoas vivas]]
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+[[Categoria:Atrizes do Brasil]]; +[[Categoria:Apresentadores do Brasil]]; +[[Categoria:Empresários do Brasil]]; +[[Categoria:Compositores do Brasil]] using [[Help:Gadget-HotCat|HotCat]]
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[[w:Ivete Sangalo|'''Ivete''' Maria Dias de '''Sangalo''']] ''(nasceu dia [[27 de maio]] de [[1972]]) é uma cantora brasileira.''
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*“Vamos saber de onde eu venho, para onde eu vou: européia 99,2%, ameríndia 0,4% e africana 0,4%. Isso está errado, viu? Acho que eu sou mais africana. Não gostei não, está sem suingue”.
:- ''Reclama Ivete, após participar de um exame de DNA para descobrir sua ancestralidade''.[http://paterlex.com.br/Jornais-revistas/2006/Fantastico.pdf]
*"Fico uma semana de piriri"
:- Afirma Ivete sobre se ainda fica nervosa antes do carnaval.[http://www.youtube.com/watch?v=sEdB9lHQbac&feature=related]
*"Adoro ser chamada de gostosa".
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Edição 1629''
*"Eu sou fã número um da [[Xuxa]]".
:-''No dia 11 de abril, no TV Fama, da RedeTV!
*"Tô me achando a bala que matou Kennedy!",
:-''No dia 16, no Esporte Espetacular, sobre as torcidas de futebol cantarem sua música nos estádios
*"Quer tranqüilidade? Vai namorar um bancário",
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*"É melhor ser abacaxi, porque daí todo mundo ia querer chupar",
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*"Ronaldo é um amigo, com quem eu poderia sair para tomar sorvete. Não poderia ser cerveja porque não bebo e ele também não".
:- ''Sobre Ronaldo Fenômento, que atua em diversas propagandas de cerveja''.
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Gente, Edição 357''
* "Vamos fazer uns quatro nesses franceses metidos a besta".
:-''Sobre o jogo do Brasil contra a França pelas quartas-de-finais da Copa do Mundo de 2006 na madrugada de quarta-feira após a vitória do Brasil sobre Gana, em uma mesa redonda da Globo, apesentada por [[Galvão Bueno]].''
:-''Veja, edição 1963.''
*"Só compro camisinha quando tô mal intencionada".
:-''Revista Uma, edição 3, Dezembro de 2000''
*"Meu sonho era ser paquita. Pensava: 'se for é porque sou linda!' Ou seja, não sou linda".
:-''Revista Uma, edição 3, Dezembro de 2000''
*"Eu sou a mulher mais gostosa desse carnaval".
:-''Salvador, Carnaval 2007"
*"Oxente, e você chora por isso? Você deveria chorar era se eu fosse feia ''[risos na multidão]''."
:-''Ivete Sangalo perguntando a uma fã no aeroporto de Vitória, em 2006, o porquê de ela estar chorando compulsivamente ao vê-la (a fã havia dito: "É porque você é muito bonita.").''
* "Colocar o peitão na rua não dá."
:- ''Ivete Sangalo, musa do axé music, descartando a idéia de posar nua''
:- ''Fonte: [http://veja.abril.com.br/131200/vejaessa.html Revista Veja], Edição 1 679 - 13 de dezembro de 2000''
==Sobre==
*"Se eu fosse [[lesbianismo|lésbica]], Ivete seria minha alma gêmea".
:- ''[[Luiza Brunet]], ex-modelo, sobre Ivete Sangalo, depois de trocar o Carnaval do Rio pelo da Bahia''
:- ''Fonte: Revista IstoÉ Gente!, edição 342''
* "Eu fui convidado para falar sobre Ivete Sangalo no programa do Faustão. Não pude aceitar porque não sabia quem era Ivete Sangalo. Depois me informei. É aquela do comercial da [[w:Chevrolet|Chevrolet]]."
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Marcelo Rezende
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*Quem teve oportunidade na vida e comete um crime deveria ter a pena em dobro"<ref>KDFrases - [http://kdfrases.com/frase/130536 Frase de Marcelo Rezende]</ref>
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*"''Põe exclusivo minha filha, dá trabalho pra fazer!''"
**"''Põe exclusivo minha filha, é difícil de saber!''"
*"''[...] sabe como eu sei disso, sabe? Porque eu estava lá!''
*"''Corta pra mim corta pra mim corta pra 18 galera gostou ehein ehein''"
:- '' Fonte: Pânico na Band - Marcelo sem Dente - Homenagem à Marcelo Rezende''
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Haile Selassie
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Mschlindwein
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"beneficiente" não existe.
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Imperador '''[[w:Haile Selassie|Haile Selassie]]''' ''também grafado =Hailé Selassié=); em ge'ez:'' ኃይለ፡ ሥላሴ, ''"Poder da Trindade" ; Ejersa Goro, [[23 de julho]] de [[1892]] – Adis Abeba, [[27 de agosto]] de [[1975]]), nascido Tafari Makonnen e posteriormente conhecido como Rás Tafari, foi regente da Etiópia de 1916 a 1930 e imperador daquele país de 1930 a 1974. Herdeiro duma dinastia cujas origens remontam historicamente ao século XIII e, tradicionalmente, até ao Rei Salomão e à [[Rainha de Sabá]], [[Haile Selassie é uma figura crucial na história da Etiópia e da [[África]].
----
==Citações==
*"Decidimos trazer ao fim o mais desigual, injusta, mais mais Bárbara guerra da nossa idade, e ter escolhido o caminho para o exílio, a fim de que o nosso povo não será exterminado e a fim de consagrar-nos a nós próprios e totalmente em paz ao Preservação da nossa independência do império... Pedimos agora que a liga das nações devem prosseguir os seus esforços para garantir o respeito pela aliança, e que deve decidir não reconhecem as extensões territoriais, ou o exercício de uma suposta soberania, resultante da ilegal o recurso às armas e a inúmeras outras Violações dos acordos internacionais."
::-"Telegrama para a liga das nações unidas sobre a segunda guerra Ítalo-Abissínio (10 de maio de 1936), Como citado em dias de imperador e palhaço: a guerra Ítalo-Etíope, 1935-1936 (1973) por James Dugan e Laurence Davis lafore, p. 204."
*"É nós hoje. Será você amanhã."
::-"Declaração após seu discurso antes da liga das nações (30 de junho de 1936), Como citado em "" O Leão é libertado " na revista time (8 de setembro de 1975)."
*"Hoje é o dia em que nós derrotamos o nosso inimigo. Portanto, quando dizemos que vamos nos alegrar com nossos corações, não deixe a nossa alegria estar em qualquer outro caminho, mas no espírito de Cristo. Não devolva o mal para o mal. Não deliciar-se com as atrocidades que o inimigo tem praticado em sua forma habitual, até ao último."
*"Tome cuidado para não estragar o bom nome da Etiópia por actos que são dignos do inimigo. Veremos que nossos inimigos estão desarmados e enviado da mesma forma que vieram. Como Saint George Quem matou o dragão é o santo padroeiro do nosso exército, bem como dos nossos aliados, unamo-nos com os nossos aliados na eterna amizade e amizade, a fim de ser capaz de ficar contra o ímpio e cruel dragão que tem aumentado recentemente e Que oprime a humanidade."
::-"Endereço em Adis Abeba (5 de maio de 1941), Como traduzido em minha vida e Etiópia é progresso, vol. 2, (1999), P. 165."
*"Temos de acabar o trabalho. O que devemos fazer com as ferramentas?"
::-"Telegrama para Winston Churchill após recuperar as forças italianas da Etiópia (1941), Como citado na ambrosia e pequena cerveja (1964) por Edward Marsh. Isto faz um jogo de Churchill ' s 1941 declaração para os EUA. "Dá-nos as ferramentas, e vamos terminar o trabalho".
*"Pode ser tomado como significado divino, que, como nós marcam a passagem do reich nazista, na América, em San Francisco, delegados de todas as nações unidas, entre cujo número Etiópia bancadas, agora são cumpridos juntos pela sua longa planeada conferência para lay Bases para um pacto internacional para banir a guerra e para manter a paz mundial. Nossas Igrejas rezar para o êxito da triunfo desta conferência. Sem sucesso no presente, a vitória, celebramos hoje, o sofrimento que temos suportado tudo será em vão."
*"Para vencer a guerra, para vencermos o inimigo sobre os campos sozinho não pode garantir a vitória em paz. A causa da guerra deve ser removida. Cada nação tem direitos deve ser seguro de violação. Acima de tudo, a partir da mente humana deve ser apagado todos os pensamentos de guerra como solução. Então, e depois só guerra vai cessar."
::-"V. E. DIA PROCLAMAÇÃO (8 de maio de 1945)."
*"Não se pode negar que em tempos que a vida do homem que tinha sido um de labuta e sofrimento. É correto dizer, portanto, que a civilização moderna e o progresso da ciência melhoraram muito a vida do homem e trouxeram conforto e facilidade na sua trilha. Mas a civilização pode servir homem tanto para o bem como para fins maléficos. A experiência mostra que tem invariavelmente trouxe grandes dividendos para aqueles que o usam para fins de bom enquanto tem sempre trouxe prejuízos incalculáveis e condenação para aqueles que usam isso para fins maléficos. Para fazer as nossas vontades obedientes às boas influências e evitar o mal, portanto, é mostrar o maior sabedoria. A fim de acompanhar este objectivo deve ser guiada pela religião. Progresso sem religião é como uma vida cercada de perigos desconhecidos e pode ser comparada a um corpo sem alma. Todas as invenções humanas, desde as mais primitivas moderna ferramenta para o átomo, podem ajudar homem grandemente nos seus empenhos pacífica. Mas, se forem usados para fins maléficos. Eles têm a capacidade de aniquilar a raça humana a partir da superfície da terra. É só quando a mente humana é guiado pela religião e moral que o homem pode adquirir a visão necessária para colocar toda sua ingênua invenções e artimanhas para realmente útil e benéfico fins."
::-"Entrevista na voz da Etiópia (5 de abril de 1948)."
*"O progresso da ciência pode ser dito para ser prejudicial à religião apenas na medida em que é utilizado o mal objectivos, e não porque diz uma prioridade sobre religião na sua revelação ao homem. É importante que o avanço espiritual deve acompanhar o progresso material. Quando isto chega a ser realizado homem está jornada rumo à maior e mais duradoura valores mostrará mais marcado progresso enquanto o mal ele se afasta no fundo. Sabendo que o progresso material e espiritual são essenciais para o homem, temos de trabalhar afincadamente para a igualdade de realização de ambos. Só então seremos capazes de adquirir essa absoluta paz interior tão necessário ao nosso bem-estar.
É só quando um povo greve ainda um equilíbrio entre o progresso científico e progresso espiritual e moral que possa ser dito para possuir um totalmente perfeito e personalidade e não uma torta um."
::-"Entrevista na voz da Etiópia (5 de abril de 1948)."
*"Quando consideramos o tempo que for necessário para cumprir as necessidades de um indivíduo facilmente será entendido que as necessidades de um grande país como a Etiópia só pode ser preenchido de forma progressiva e por etapas."
*"Pela vida do mundo é tal que os períodos de construtivo conquista são seguidos de períodos de destruição: o período de construção traz paz e o período de destruição traz incerteza. Temos sempre em mente que a união da força espiritual do povo com o poder material da nação independente fornece a base firme para o nosso povo para superar as adversidades e dificuldades da vida enfrentar-los neste mundo."
::-"Endereço no 18º aniversário da coroação (2 de novembro de 1948)."
*"Imaginação, devoção, perseverança, juntos com a graça divina, irá garantir o seu sucesso."
::-"Endereço no 18º aniversário da coroação (2 de novembro de 1948)."
*"Poder espiritual é a eterna guia, nesta vida e na vida depois, para o homem fileiras supremo entre todas as criaturas. Levou em frente por poder espiritual, o homem pode chegar a cimeira destinados a ele pelo grande criador."
::-"Sobre a nomeação do Arcebispo Basílio (19 de Janeiro de 1951)."
*"Liderança não significa a dominação. O mundo está sempre bem abastecido com pessoas que pretendem governar e dominar os outros."
*"O verdadeiro líder é um tipo diferente; ele busca efetiva atividade, que tem um propósito verdadeiramente beneficente. Ele inspira outros a seguir no seu velório, e irá segurar a tocha da sabedoria, lidera o caminho para a sociedade, para perceber a sua verdadeiramente grandes aspirações."
::-"Discurso sobre liderança em discursos proferidos em diversas ocasiões, maio de 1957-Dezembro de 1959 (1960), P. 138."
*"A arte da liderança está na capacidade de fazer com que as pessoas querem trabalhar para você, enquanto eles são realmente sob nenhuma obrigação de o fazer. Os líderes são pessoas que criam as normas pelas quais eles julgam a si mesmos e pelo qual estão dispostos a ser julgada. O objetivo escolhido, o objectivo seleccionado, as exigências impostas, não são principalmente para os seus seguidores em paz."
*"Eles desenvolvem com consumar a energia e a devoção, a sua própria habilidade e conhecimento, a fim de alcançar o padrão que eles próprios estabeleceram."
*"Esta aceitação incondicional das exigências impostas pelo mesmo padrões mais elevados é a base de todo o progresso humano. Um amor de qualidade superior, devemos lembrar, é essencial em um líder."
::-"Discurso sobre liderança em discursos proferidos em diversas ocasiões, maio de 1957-Dezembro de 1959 (1960), P. 138."
*"A Educação é um meio de afiar a mente do homem tanto espiritualmente e intelectualmente. É uma espada de dois gumes, que pode ser usada tanto para o progresso da humanidade ou para a sua destruição. É por isso que tem sido nossa constante desejo e se esforçar para desenvolver a nossa educação para benefício da humanidade.
Um homem com visão qualificado, impassíveis diária por interesses egoístas, serão conduzidos para decisões certas pela sua consciência. Em Geral, um homem que sabe de onde ele vem e para onde ele vai irão cooperar com seus companheiros seres humanos. Ele não estará satisfeito com apenas fazendo seu ordinário deveres mas irá inspirar outros pelo seu bom exemplo. Você está sendo observado pela nação e você deveria perceber que você irá satisfazê-lo se você fizer o bem; mas se, pelo contrário, você faz o mal, perderá a sua esperança e sua confiança em ti."
::-"Universidade da formatura endereço (2 de julho de 1963), Publicados em importantes declarações de h. I. M. Imperador Haile Selassie I, 1963-1972 (1972), P. 22."
*"Ao longo da história, tem sido a inatividade daqueles que poderiam ter agido, a indiferença daqueles que deveriam ter conhecido melhor, o silêncio da voz da justiça quando ela era mais importante, que tornou possível para o mal triunfar."
::-"Citou a partir de um endereço em Adis Abeba (1963) No Simpson cotações contemporânea (1988) editado por James B. Simpson isbn 0395430852."
*"Na história da raça humana, os períodos que mais tarde apareceu como grande foram os períodos em que os homens e as mulheres que lhes pertençam tinha transcendeu as diferenças que os dividia e tinha reconhecido na sua composição na raça humana um laço comum."
::-"Endereço em Haile Selassie I University (Agora Adis Abeba Universidade) honrando índio presidente sarvepalli radhakrishnan (13 de outubro de 1965)."
*"Esta idade acima de todas as idades é um período na história quando deveria ser o nosso primeiro dever para pregar o evangelho de graça para todos os nossos colegas homens e mulheres. O amor demonstrado em Cristo pelo nosso Deus para a humanidade deveria limitar-nos a todos que são seguidores e discípulos de Cristo para fazer tudo ao nosso alcance para ver com que a mensagem da salvação é levado para os nossos amigos por quem Cristo o nosso Salvador foi Sacrificada mas que não tiveram o benefício de ouvir as boas notícias. Já que ninguém pode interferir no reino de Deus devemos tolerar e viver lado a lado com os de outras religiões."
::-"Endereço para o mundo evangélico congresso em Berlim (28 de outubro de 1966)."
*"Queremos recordar aqui o espírito de tolerância demonstrado pelo nosso Senhor Jesus Cristo quando ele deu o perdão a todos, incluindo aqueles que o crucificaram."
::-"Endereço para o mundo evangélico congresso em Berlim (28 de outubro de 1966)."
*"O que procuramos é um novo e um modo de vida diferente. Procuramos uma forma de vida em que todos os homens serão tratados como seres humanos responsáveis, capazes de participar plenamente nos assuntos políticos do seu governo; um modo de vida em que a ignorância e a pobreza, se não for abolido, são pelo menos a excepção E são activamente combatido; um modo de vida em que as bênçãos e benefícios do mundo moderno pode ser apreciado por todos, sem o sacrifício total de tudo o que era bom e benéfico no velho Etiópia. Nós somos da e do povo, e nossos desejos derivam e são deles.
Isto pode ser alcançado de um crepúsculo ao amanhecer seguinte, pelo acenando de uma varinha mágica, por slogans ou pela declaração imperial? Isto pode ser imposta ao nosso povo, ou ser alcançado apenas pela legislação? Achamos que não. Tudo o que podemos fazer é oferecer um meio para o desenvolvimento de procedimentos que, se tudo correr bem, irá permitir um maior grau de medida e o que buscamos para a nossa nação para ser cumprida."
::-"Nova forma de vida" (2 de novembro de 1966)."
*"É óbvio que fomos jovens. Não nascemos velhos! Temos sido uma criança, um menino, um jovem, um adulto, e finalmente um homem velho. Como todos os outros. Nosso Senhor, o criador fez-nos como toda a gente. Talvez deseja saber que tipo de juventude éramos. Bem estávamos muito sério, muito diligente, muito obediente a juventude. Fomos às vezes punido, mas você sabe por que? Porque o que fomos feitos para estudo não parecem suficientes e quisemos estudar mais. Queríamos ficar na escola depois das aulas tinham acabado. Estávamos com medo de nos divertirmos, para andar de cavalo, para jogar. Não queríamos desperdiçar tempo com jogos."
::-"Entrevista com oriana fallaci conforme relatado no Chicago Tribune (24 de junho de 1973) (excertos online)."
*"A [[DEMOCRACIA]], as repúblicas: o que essas palavras significam? O que mudou no mundo? Ter os homens tornam-se melhor, mais leais, Kinder? São as pessoas mais felizes? Tudo continua como dantes, como sempre. Ilusões, ilusões. Além disso, deve-se considerar o interesse de uma nação antes de subverter-lo com palavras. A democracia é necessário em alguns casos, e acreditamos que alguns povos africanos pode aprová-la. Mas em outros casos, é prejudicial, um erro."
::-"Entrevista com oriana fallaci no Chicago Tribune (24 de junho de 1973)."
*"Eu ouvi dessa ideia [I. E., De [[Haile Selassie][ ser a reencarnação de [[Jesus Cristo]]. Também conheci certos rastafaris. Disse-lhes claramente que eu sou um homem, que eu sou mortal, e que eu seria substituída pela geração que se aproximava, e que eles nunca deve cometer um erro em assumir ou fingindo que o ser humano é emanado de uma divindade."
::-"Entrevista com o Bill Mcneil, como citado em transformar seu mundo graças ao poder da sua mente (2009) pela jawara d. Rei, p. 295."
==Endereço da Liga das Nações 1936==
*"Eu, Haile Selassie I, imperador da Etiópia, estou aqui hoje para reivindicar que a justiça que é devido ao meu povo, e a ajuda prometida a oito meses atrás, quando cinquenta nações afirmou que as agressões tinham sido cometidos em violação dos tratados internacionais.
Não existe um precedente para um chefe de estado próprio falando nesta assembleia. Mas também não há precedente para um povo que está sendo vítima de tamanha injustiça e sendo actualmente ameaçada pelo abandono ao seu agressor."
*"É meu dever informar os governos reunidos em Genebra, responsável como elas são para a vida de milhões de homens, mulheres e crianças, do perigo mortífero que ameaça-los, descrevendo a eles o destino que foi sofrido pela Etiópia. Não é só sobre guerreiros que o governo italiano fez guerra. Tem sobretudo atacou populações longe de hostilidades, a fim de aterrorizar e exterminá-las."
*"Há 20 anos passados, ou como herdeiro aparente, regente do império, ou como imperador, nunca deixei de usar todos os meus esforços para trazer o meu país os benefícios da civilização, e, em particular para estabelecer relações de boa vizinhança com adjacentes Poderes. Em especial eu conseguido concluir com a Itália o tratado de amizade, de 1928, que é absolutamente proibido o resort, sob qualquer pretexto, a força das armas, substituindo por força e pressão a conciliação e arbitragem em que nações civilizadas basearam a ordem internacional."
*"Eu afirmar que o problema apresentado à assembleia hoje é muito mais um. Não é apenas uma questão de a liquidação de agressão italiano."
É SEGURANÇA COLECTIVA: é a própria existência da liga das nações. É a confiança que cada estado é colocar em tratados internacionais. É o valor das promessas feitas aos pequenos estados que a sua integridade e sua independência deve ser respeitado e garantido."
*"Tirando o reino do Senhor não existe nesta terra qualquer nação que é superior a qualquer outro. Deveria acontecer isso um governo forte encontra pode impunemente destruir um povo fraco, então a hora ataca por que pessoas fracas para apelar à liga das nações a dar a sua sentença em liberdade. Deus e a história irá recordar o teu julgamento.
Já ouvi isso afirmou que as sanções inadequadas já aplicadas não alcançaram o seu objeto. Em nenhum momento e sob nenhuma circunstância poderia sanções que foram intencionalmente inadequada, intencionalmente mal aplicado, pára um agressor. Isto não é um caso de impossibilidade de parar um agressor mas da recusa a parar de um agressor."
*"Peço aos cinquenta e duas nações, que têm dado o povo etíope uma promessa para ajudá-los na resistência para o agressor, o que eles estão dispostos a fazer para a Etiópia? E as grandes potências que prometeram, a garantia de segurança colectiva para pequenos estados sobre os quais pesa a ameaça de que um dia poderão sofrer o mesmo destino da Etiópia, peço que medidas que pretende tomar?
Representantes do mundo vim para Genebra para quitação em seu meio o mais doloroso dos deveres do chefe de um estado. Que resposta devo ter de levar de volta ao meu povo?"
=Dirigido ás Nações Unidas 1963=
*"Vinte e sete anos atrás, como imperador da Etiópia, eu montado no pódio em Genebra, na Suíça, para abordar a liga das nações e apelar para o alívio da destruição que tinham sido desencadeada contra minha nação indefesos, pelo invasor fascista."
*"Falei então ambos para e para a consciência do mundo. As minhas palavras foram desprezados, mas a história testemunha a exactidão do aviso que dei em 1936. Hoje, estou perante o mundo a organização que sucedeu ao manto descartada pelo seu antecessor desacreditado. Neste corpo é consagrado o princípio da segurança colectiva que eu sem sucesso invocado em Genebra. Aqui, nesta assembleia, deposita o melhor - talvez a última esperança para o pacífico a sobrevivência da humanidade."
*"A carta das nações unidas exprime os nobres aspirações do homem: Abjugation da força na resolução de litígios entre estados; a garantia dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; a salvaguarda da internacional Paz e segurança.
Mas estes, também, como eram as frases da aliança, são apenas palavras; o seu valor depende totalmente da nossa vontade para observar e honra-los e dar-lhes conteúdo e significado. A preservação da paz e a garantia das liberdades fundamentais do homem e direitos exige coragem e eterna vigilância: coragem para falar e agir - e, se necessário, para sofrer e morrer - pela verdade e justiça; eterna vigilância, que o mínimo que a transgressão da moralidade internacional Não devem passar despercebidas e resolver.
Estas lições devem ser aprendidas de novo por cada nova geração, e essa geração é um sortudo que aprende de outros do que sua própria experiência amarga. Esta organização e cada um dos seus membros suportar uma pesada e enorme responsabilidade: para absorver a sabedoria da história e aplicá-lo para os problemas do presente, a fim de que as gerações futuras podem nascer e viver, e morrer em paz."
*"As Nações Unidas continua a sentido como o fórum onde nações cujos interesses clash pode pôr seus processos perante a opinião pública mundial. Ainda cria a válvula de escape, sem o qual a lenta acumulação de pressões teria tempo desde que resultou numa explosão catastrófica."
*"Quão diferente em 1963 são as atitudes dos homens. Nós então existia em uma atmosfera de pessimismo sufocante. Hoje, cauteloso ainda flutua optimismo é o espírito dominante. Mas cada um de nós aqui sabe que o que foi conseguido não é suficiente. As Nações unidas sentenças foram e continuam a estar sujeitos a frustração, como os estados-membros individuais têm ignorado suas proclamações e ignorou as suas recomendações. A organização é tendões têm sido enfraquecido, como os estados-membros se esquivaram de suas obrigações para com isso. A autoridade da organização foi ridicularizado, como os estados-membros individuais que avançaram em violação dos seus comandos, para perseguir os seus próprios objectivos e termina."
*"Não existe uma fórmula mágica, não um simples passo, sem palavras, sejam escritas na carta da organização ou em tratado entre estados, que pode automaticamente, para nos garantir o que procuramos. A paz é um dia-A-dia problema, o produto de uma infinidade de acontecimentos e decisões. A paz não é um "é", É um " tornar-se." Não podemos escapar a terrível possibilidade de catástrofe por erro de cálculo. Mas podemos alcançar as decisões certas sobre a miríade de subordinar os problemas que a cada novo dia poses, e assim podemos dar o nosso contributo e, talvez, o máximo que se pode esperar de nós em 1963 para a preservação da paz.
É aqui que as nações unidas serviu-nos - não perfeitamente, mas bem."
*"Desarmamento tornou-se o imperativo urgente do nosso tempo. Eu não digo isso porque me equiparar a ausência de armas para a paz, ou porque acredito que trazer um fim à corrida armamentista nuclear automaticamente garante a paz, ou porque a eliminação de ogivas nucleares do Arsenal do mundo vai trazer na sua Acordar essa mudança de atitude necessária para a resolução pacífica de litígios entre as nações. O desarmamento é vital, hoje, muito simplesmente, devido à enorme capacidade destrutiva do que os homens se livrar."
*"Aqui é a nossa oportunidade e o nosso desafio. Se as potências nucleares estão dispostos a declarar uma trégua, vamos aproveitar o momento para fortalecer as instituições e os processos que servirá os meios para a resolução pacífica de litígios entre os homens."
*"Os conflitos entre nações continuarão a surgir. A verdadeira questão é se são para ser resolvidos pela força, ou por recorrer a métodos pacíficos e procedimentos, administrados por instituições imparciais. Esta muito organização em si é a maior dessa instituição, e é de uma forma mais poderosa das nações unidas que buscamos, e é aqui que vamos encontrar, a garantia de um futuro de paz.
Era um verdadeiro e eficaz do desarmamento alcançados e os fundos agora passou na corrida aos armamentos dedicado à melhoria do estado do homem; estávamos de concentrar-se apenas sobre o uso pacífico do conhecimento nuclear, quão vastamente e em quão pouco tempo podemos mudar a Condições da humanidade. Este deve ser nosso objetivo."
*"Quando falamos da igualdade do homem, encontramos, também, um desafio e uma oportunidade; um desafio para respirar nova vida no ideais consagrados na carta, uma oportunidade de trazer homens para mais perto da liberdade e da verdadeira igualdade. E assim, mais perto de um amor de paz.
O golo da igualdade do homem, que buscamos é a antítese da exploração de um povo por outra com a qual as páginas da história e, em particular os escritos dos continentes africano e asiático, falar durante tanto tempo."
*"Exploração, assim visto, tem muitas faces. Mas seja o que for que guise assume, esse mal é temível onde ela não existe e esmagado onde faz."
*"Sobre a questão da discriminação racial, a Adis Abeba conferência ensinou, para aqueles que vão aprender, por mais esta lição:
Isso até que a filosofia que detém uma raça superior e outra inferior, seja finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada:
Que até já não há primeira classe e cidadãos de segunda categoria de qualquer nação;
Até que a cor da pele de um homem não é de mais importância do que a cor dos olhos;
Que até os direitos humanos básicos sejam igualmente garantidos para todos sem levar em conta raça;
Isso até esse dia, o sonho de uma paz duradoura e a cidadania mundial e a regra da moral internacional permanecerá mas uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada;
E até o ignóbil e infeliz regimes que segurar os nossos irmãos em Angola, em Moçambique e na África do Sul em subumano escravidão foram derrubados e destruídos;
Até intolerância e preconceito e malicioso e desumano auto-interesse foram substituídos pela compreensão e a tolerância e boa-vontade;
Enquanto todos os africanos de pé e falar como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens, como eles são, aos olhos dos céus;
Até esse dia, o continente africano não conhecerá a paz."
=Minha vida e o Progresso da Etiópia=
*"Uma casa construída sobre granito e bases fortes, nem a investida de chuva torrencial, jorrar torrentes e ventos fortes será capaz de derrubar. Algumas pessoas têm escrito a história da minha vida representando como verdade o que de fato deriva da ignorância, erro ou inveja; mas não podem abalar a verdade do seu lugar, mesmo que eles tentam fazer os outros acreditar."
=Prefácio=
*"Em tempo de guerra serve ao inimigo para apontar as armas dele na adornada escudos, ornamentos, prata e mantos dourados, camisas de seda e todas coisas semelhantes. Se a pessoa possui um casaco ou não, é melhor usar uma camisa de manga comprida estreito com cores desbotadas. Quando voltarmos, com a ajuda de Deus, você pode usar o seu ouro e prata decorações então. Agora é hora de ir e lutar. Oferecemos a você todas essas palavras de conselho, na esperança de que não há um grande dano te açoite por falta de precaução. Ao mesmo tempo, estamos contentes de assegurar-vos que em tempo de guerra, estamos prontos para derramar o nosso sangue em seu meio para o bem da Etiópia é liberdade...
::- Instruções para as unidades Militares (19 de outubro de 1935)."
[[categoria:políticos da Etiópia]]
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Perto do Coração Selvagem
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'''[[w:Perto do Coração Selvagem|Perto do Coração Selvagem]]''' ''é o romance de estreia de [[Clarice Lispector]], o livro foi publicado em [[1943]].''
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== Primeira parte ==
===O Pai...===
* "A Máquina do Papai batia tac-tac... tac-tac-tac... O relógio acordou em tin-dlen sem poeira. O silêncio arrastou-se zzzzzz. O guarda-roupa dizia o quê? roupa-roupa-roupa. Não, não. Entre o relógio, a máquina e o silêncio havia uma orelha à escuta, grande, cor-derosa e morta. Os três sons estavam ligados pela luz do dia e pelo ranger das folhinhas da árvore que se esfregavam umas nas outras radiantes."
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 1. ISBN 9788532531629''
* "Encostando a testa na vidraça brilhante e fria olhava para o quintal do vizinho, para o grande mundo das galinhas-que-não-sabiam-que-iam-morrer. E podia sentir como se estivesse bem próxima de seu nariz a terra quente, socada, tão cheirosa e seca, onde bem sabia, bem sabia uma ou outra minhoca se espreguiçava antes de ser comida pela galinha que as pessoas iam comer."
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 1. ISBN 9788532531629''
* "Houve um momento grande, parado, sem nada dentro. Dilatou os olhos, esperou. Nada veio. Branco. Mas de repente num estremecimento deram corda no dia e tudo recomeçou a funcionar, a máquina trotando, o cigarro do pai fumegando, o silêncio, as folhinhas, os frangos pelados, a claridade, as coisas revivendo cheias de pressa como uma chaleira a ferver. Só faltava o tin-dlen do relógio que enfeitava tanto. Fechou os olhos, fingiu escutá-lo e ao som da música inexistente e ritmada ergueu-se na ponta dos pés. Deu três passos de dança bem leves, alados."
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 1. ISBN 9788532531629''
* "Então subitamente olhou com desgosto para tudo como se tivesse comido demais daquela mistura. "Oi, oi, oi...", gemeu baixinho cansada e depois pensou: o que vai acontecer agora agora agora? E sempre no pingo de tempo que vinha nada acontecia se ela continuava a esperar o que ia acontecer, compreende?Afastou o pensamento difícil distraindo-se com um movimento do pé descalço no assoalho de madeira poeirento. Esfregou o pé espiando de través para o pai, aguardando seu olhar impaciente e nervoso. Nada veio porém. Nada. Difícil aspirar as pessoas como o aspirador de pó.
:— Papai, inventei uma poesia.
:— Como é o nome? — Eu e o sol. — Sem esperar muito recitou: — "As galinhas que estão no quintal já comeram duas minhocas mas eu não vi".
:— Sim? Que é que você e o sol têm a ver com a poesia? Ela olhou-o um segundo. Ele não compreendera...
:— O sol está em cima das minhocas, papai, e eu fiz a poesia e não vi as minhocas... — Pausa.
:— Posso inventar outra agora mesmo: "Ó sol, vem brincar comigo". Outra maior: "Vi uma nuvem pequena coitada da minhoca acho que ela não viu".
:— Lindas, pequena, lindas. Gomo é que se faz uma poesia tão bonita?
:— Não é difícil, é só ir dizendo.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 1. ISBN 9788532531629''
* Já vestira a boneca, já a despira, imaginara-a indo a uma festa onde brilhava entre todas as outras filhas. Um carro azul atravessava o corpo de Aríete, matava-a. Depois vinha a fada e a filha vivia de novo. A filha, a fada, o carro azul não eram senão Joana, do contrário seria pau a brincadeira. Sempre arranjava um jeito de se colocar no papel principal exatamente quando os acontecimentos iluminavam uma ou outra figura. Trabalhava séria, calada, os braços ao longo do corpo. Não precisava aproximar-se de Aríete para brincar com ela. De longe mesmo possuía as coisas. Divertiu-se com os papelões. Olhava-os um instante e cada papelão era um aluno. Joana era a professora. Um deles bom e outro mau. Sim, sim, e daí? E agora agora agora? E sempre nada vinha se ela... pronto. Inventou um homenzinho do tamanho do fura-bolos, de calça comprida e laço de gravata. Ela usava-o no bolso da farda de colégio. O homenzinho era uma pérola de bom, uma pérola de gravata, tinha a voz grossa e dizia de dentro do bolso: "Majestade Joana, podeis me escutardes um minuto, só um minuto podereis interromperdes vossa sempre ocupação?" E declarava depois: "Sou vosso servo, princesa. É só mandar que eu faço".
:— Papai, que é que eu faço?
:— Vá estudar.
:— Já estudei.
:— Vá brincar. — Já brinquei.
:— Então não amole.
Deu um corrupio e parou, espiando sem curiosidade as paredes e o teto que rodavam e se desmanchavam. Andou na ponta dos pés só pisando as tábuas escuras. Fechou os olhos e caminhou, as mãos estendidas, até encontrar um móvel. Entre ela e os objetos havia alguma coisa, mas quando agarrava essa coisa na mão, como a uma mosca, e depois espiava — mesmo tomando cuidado para que nada escapasse — só encontrava a própria mão, rósea e desapontada. Sim, eu sei o ar, o ar! Mas não adiantava, não explicava. Esse era um de seus
segredos. Nunca se permitiria contar, mesmo a papai, que não conseguia pegar "a coisa". Tudo o que mais valia exatamente ela não podia contar. Só falava tolices com as pessoas. Quando dizia a Rute, por exemplo, alguns segredos, ficava depois com raiva de Rute. O melhor era mesmo calar. Outra coisa: se tinha alguma dor e se enquanto doía ela olhava os ponteiros do relógio, via então que os minutos contados no relógio iam passando e a dor continuava doendo. Ou senão, mesmo quando não lhe doía nada, se ficava defronte do relógio espiando, o que ela não estava sentindo também era maior que os minutos contados no relógio. Agora, quando acontecia uma alegria ou uma raiva, corria para o relógio e observava os segundos em vão. Foi à janela, riscou uma cruz no parapeito e cuspiu fora em linha reta. Se cuspisse mais uma vez — agora só poderia à noite — o desastre não aconteceria e Deus seria tão amigo dela, mas tão amigo que... que o quê?
:— Papai, que é que eu faço?
:— Eu já lhe disse: vá brincar e me deixe!
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 7-8. ISBN 9788532531629''
::— Mas eu já brinquei, juro. Papai riu: — Mas brincar não termina...
:— Termina sim.
:— Invente outro brinquedo.
:— Não quero brincar nem estudar.
:— Quer fazer o quê então? Joana meditou: — Nada do que sei...
:— Quer voar?, pergunta papai distraído.
:— Não, responde Joana. — Pausa. — Que é que eu faço? Papai troveja dessa vez: — Bata com a cabeça na parede! Ela se afasta fazendo uma trancinha nos cabelos escorridos. Nunca nunca nunca sim sim, canta baixinho. Aprendeu a trançar um dia desses. Vai para a mesinha dos livros, brinca com eles olhando-os a distância. Dona de casa marido filhos, verde é homem, branco é mulher, encarnado pode ser filho ou filha. "Nunca" é homem ou mulher? Por que "nunca" não é filho nem filha? E "sim"? Oh, tinha muitas coisas inteiramente impossíveis. Podia-se ficar tardes inteiras pensando. Por exemplo: quem disse pela primeira vez assim: nunca? Papai termina o trabalho e vai encontrá la sentada chorando.
:— Mas que é isso, menininha? — pega-a nos braços, olha sem susto o rostinho ardente e triste.
:— O que é isso?
:— Não tenho nada o que fazer. Nunca nunca sim sim. Tudo era como o barulho do bonde antes de adormecer, até que se sente um pouco de medo e se dorme. A boca da máquina fechara como uma boca de velha, mas vinha aquilo apertando seu coração como o barulho do
bonde; só que ela não ia adormecer. Era o abraço do pai. O pai medita um instante. Mas ninguém pode fazer alguma coisa pelos outros, ajuda-se. Anda tão solta a criança, tão magrinha e precoce... Respira apressado, balança a cabeça. Um ovinho, é isso, um ovinho
vivo. O que vai ser de Joana?
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 9. ISBN 9788532531629''
== O Dia de Joana ==
* A certeza de que dou para o mal, pensava Joana. O que seria então aquela sensação de força contida, pronta para rebentar em violência, aquela sede de empregá-la de olhos fechados, inteira, com a segurança irrefletida de uma fera? Não era no mal apenas que alguém podia respirar sem medo, aceitando o ar e os pulmões? Nem o prazer me daria tanto prazer quanto o mal, pensava ela surpreendida. Sentia dentro de si um animal perfeito, cheio de inconsequências, de egoísmo e vitalidade. Lembrou-se do marido que possivelmente a desconheceria nessa ideia. Tentou relembrar a figura de Otávio. Mal, porém, sentia que ele saíra de casa, ela se transformava, concentrava-se em si mesma e, como se apenas tivesse sido interrompida por ele, continuava lentamente a viver o fio da infância, esquecia-o e movia-se pelos aposentos profundamente só. Do bairro quieto, das casas afastadas, não lhe chegavam ruídos. E, livre, nem ela mesma sabia o que pensava.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 10. ISBN 9788532531629''
* Sim, ela sentia dentro de si um animal perfeito. Repugnava-lhe deixar um dia esse animal solto. Por medo talvez da falta de estética. Ou receio de alguma revelação... Não, não, — repetia-se ela — é preciso não ter medo de criar. No fundo de tudo possivelmente o animal repugnava-lhe porque ainda havia nela o desejo de agradar e de ser amada por alguém poderoso como a tia morta. Para depois no entanto pisá-la, repudiá-la sem contemplações. Porque a melhor frase, sempre ainda a mais jovem, era: a bondade me dá ânsias de vomitar. A bondade era morna e leve, cheirava a carne crua guardada há muito tempo. Sem apodrecer inteiramente apesar de tudo. Refrescavam-na de quando em quando, botavam um pouco de tempero, o suficiente para conservá-la um pedaço de carne morna e quieta.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 10. ISBN 9788532531629''
* Um dia, antes de casar, quando sua tia ainda vivia, vira um homem guloso comendo. Espiara seus olhos arregalados, brilhantes e estúpidos, tentando não perder o menor gosto do alimento. E as mãos, as mãos. Uma delas segurando o garfo espetado num pedaço de carne sangrenta — não morna e quieta, mas vivíssima, irônica, imoral —, a outra crispando-se na toalha, arranhando-a nervosa na ânsia de já comer novo bocado. As pernas sob a mesa marcavam compasso a uma música inaudível, a música do diabo, de pura e incontida violência. A ferocidade, a riqueza de sua cor... Avermelhada nos lábios e na base do nariz, pálida e azulada sob os olhos miúdos. Joana estremecera arrepiada diante de seu pobre café. Mas não saberia depois se fora por repugnância ou por fascínio e voluptuosidade. Por ambos certamente. Sabia que o homem era uma força. Não se sentia capaz de comer como ele, era naturalmente sóbria, mas a demonstração a perturbava. Emocionava-a também ler as histórias terríveis dos dramas onde a maldade era fria e intensa como um banho de gelo. Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede, sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles... Ah, eis uma lição, eis uma lição, diria a tia: nunca ir adiante, nunca roubar antes de saber se o que você quer roubar existe em alguma parte honestamente reservado para você. Ou não? Roubar torna tudo mais valioso. O gosto do mal — mastigar vermelho, engolir fogo adocicado. Não acusar-me. Buscar a base do egoísmo: tudo o que não sou não pode me interessar, há impossibilidade de ser além do que se é — no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio, sou mais do que eu quase normalmente —; tenho um corpo e tudo o que eu fizer é continuação de meu começo; se a civilização dos Maias não me interessa é porque nada tenho dentro de mim que se possa unir aos seus baixos-relevos; aceito tudo o que vem de mim porque não tenho conhecimento das causas e é possível que esteja pisando no vital sem saber; é essa a minha maior humildade, adivinhava ela.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 10. ISBN 9788532531629''
* O pior é que ela poderia riscar tudo o que pensara. Seus pensamentos eram, depois de erguidos, estátuas no jardim e ela passava pelo jardim olhando e seguindo o seu caminho. Estava alegre nesse dia, bonita também. Um pouco de febre também. Por que esse romantismo: um pouco de febre? Mas a verdade é que tenho mesmo: olhos brilhantes, essa força e essa fraqueza, batidas desordenadas do coração. Quando a brisa leve, a brisa de verão, batia no seu corpo, todo ele estremecia de frio e calor. E então ela pensava muito rapidamente, sem poder parar de inventar. É porque estou muito nova ainda e sempre que me tocam ou não me tocam, sinto — refletia. Pensar agora, por exemplo, em regatos louros. Exatamente porque não existem regatos louros, compreende? assim se foge. Sim, mas os dourados de sol, louros de certo modo... Quer dizer que na verdade não imaginei. Sempre a mesma queda: nem o mal nem a imaginação. No primeiro, no centro final, a sensação simples e sem adjetivos, tão cega quanto uma pedra rolando. Na imaginação, que só ela tem a força do mal, apenas a visão engrandecida e transformada: sob ela a verdade impassível. Mente-se e cai-se na verdade. Mesmo na liberdade, quando escolhia alegre novas veredas, reconhecia-as depois. Ser livre era seguir-se afinal, e eis de novo o caminho traçado. Ela só veria o que já possuía dentro de si. Perdido pois o gosto de imaginar. E o dia em que chorei? — havia certo desejo de mentir também — estudava matemática e subitamente senti a impossibilidade tremenda e fria do milagre. Olho por essa janela e a única verdade, a verdade que eu não poderia dizer àquele homem, abordando-o, sem que ele fugisse de mim, a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais. Lembro-me de um estudo cromático de Bach e perco a inteligência. Ele é frio e puro como gelo, no entanto pode-se dormir sobre ele. Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior serenidade na alucinação. É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios — na língua principalmente —, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente. Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo. Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo? Não, não passo bem. Pois ninguém se faz essas perguntas e eu... Mas é que basta silenciar para só enxergar, abaixo de todas as realidades, a única irredutível, a da existência. E abaixo de todas as dúvidas — o estudo cromático — sei que tudo é perfeito, porque seguiu de escala a escala o caminho fatal em relação a si mesmo. Nada escapa à perfeição das coisas, é essa a história de tudo. Mas isso não explica por que eu me emociono quando Otávio tosse e põe a mão no peito, assim. Ou senão quando fuma, e a cinza cai no seu bigode, sem que ele note. Ah, piedade é o que sinto então. Piedade é a minha forma de amor. De ódio e de comunicação. É o que me sustenta contra o mundo, assim como alguém vive pelo desejo, outro pelo medo. Piedade das coisas que acontecem sem que eu saiba. Mas estou cansada, apesar de minha alegria de hoje, alegria que não se sabe de onde vem, como a da manhãzinha de verão. Estou cansada, agora agudamente! Vamos chorar juntos, baixinho. Por ter sofrido e continuar tão docemente. A dor cansada numa lágrima simplificada. Mas agora já é desejo de poesia, isso eu confesso, Deus. Durmamos de mãos dadas. O mundo rola e em alguma parte há coisas que não conheço. Durmamos sobre Deus e o mistério, nave quieta e frágil flutuando sobre o mar, eis o sono.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 11. ISBN 9788532531629''
* Por que ela estava tão ardente e leve, como o ar que vem do fogão que se destampa? O dia tinha sido igual aos outros e talvez daí viesse o acúmulo de vida. Acordara cheia da luz do dia, invadida. Ainda na cama, pensara em areia, mar, beber água do mar na casa da tia morta, em sentir, sobretudo sentir. Esperou alguns segundos sobre a cama e como nada acontecesse viveu um dia comum. Ainda não se libertara do desejo-poder-milagre, desde pequena. A fórmula se realizava tantas vezes: sentir a coisa sem possuí-la. Apenas era preciso que tudo a ajudasse, a deixasse leve e pura, em jejum para receber a imaginação. Difícil como voar e sem apoio para os pés receber nos braços algo extremamente precioso, uma criança por exemplo. Mesmo só em certo ponto do jogo perdia a sensação de que estava mentindo — e tinha medo de não estar presente em todos os seus pensamentos. Quis o mar e sentiu os lençóis da cama. O dia prosseguiu e deixou-a atrás, sozinha.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 12. ISBN 9788532531629''
* Ainda deitada, quedara-se silenciosa, quase sem pensar como às vezes sucedia. Observava ligeiramente a casa cheia de sol, àquela hora, as vidraças altivas e brilhantes como se elas próprias fossem a luz. Otávio saíra. Ninguém em casa. E de tal modo ninguém dentro de si mesma que podia ter os pensamentos mais desligados da realidade, se quisesse. Se eu me visse na terra lá das estrelas ficaria só de mim. Não era noite, não havia estrelas, impossível observar-se a tal distância. Distraída lembrou-se então de alguém — grandes dentes separados, olhos sem cílios —, dizendo bem seguro da originalidade, mas sincero: tremendamente noturna a minha vida. Depois de falar, esse alguém ficava parado, quieto como um boi à noite; de quando em quando movia a cabeça num gesto sem lógica e finalidade para depois voltar a se concentrar na estupidez. Enchia todo o mundo de espanto. Ah, sim, o homem era de sua infância e junto à sua lembrança estava um molho úmido de grandes violetas, trêmulas de viço... Nesse instante mais desperta, se quisesse, com um pouco mais de abandono, Joana poderia reviver toda a infância... O curto tempo de vida junto ao pai, a mudança para a casa da tia, o professor ensinando-lhe a viver, a puberdade elevando-se misteriosa, o internato... o casamento com Otávio... Mas tudo isso era muito mais curto, um simples olhar surpreso esgotaria todos esses fatos. Era um pouco de febre, sim. Se existisse pecado, ela pecara. Toda a sua vida fora um erro, ela era fútil. Onde estava a mulher da voz? Onde estavam as mulheres apenas fêmeas? E a continuação do que ela iniciara quando criança? Era um pouco de febre. Resultado daqueles dias em que vagava de um lado a outro, repudiando e amando mil vezes as mesmas coisas. Daquelas noites vivendo escuras c silenciosas, as pequenas estrelas piscando no alto. A moça estendida sobre a cama, olho vigilante na penumbra. A cama esbranquiçada nadando na escuridão. O cansaço rastejando no seu corpo, a lucidez fugindo ao polvo. Sonhos esgarçados, inícios de visões. Otávio vivendo no outro quarto. E de repente toda a lassidão da espera concentrando-se num movimento nervoso e rápido do corpo, o grito mudo. Frio depois, e sono.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 12. ISBN 9788532531629''
== Um Dia ==
* UM DIA O AMIGO do pai veio de longe e abraçou-se com ele. Na hora do jantar, Joana viu estupefata e contrita uma galinha nua e amarela sobre a mesa. O pai e o homem bebiam vinho e o homem dizia de quando em quando: — Nem posso acreditar que tu tenhas arranjado uma filha... O pai voltava-se rindo para Joana e dizia: — Comprei na esquina... O pai estava alegre e também ficava sério, amassando bolinhas de miolo de pão. Às vezes bebi a um grande gole de vinho. O homem virava-se para Joana e dizia: — Sabes que o porquinho faz ron-ron-ron? O pai respondia: — Tu tens jeito para isso, Alfredo... O nome do homem era Alfredo.
:— Nem vês, continuava o pai, que a guria não está mais em idade de brincar com o que o porco faz... Todos riam e Joana também. O pai dava-lhe mais uma asa de galinha e ela ia comendo sem pão.
:— Qual a sensação de ter uma guria?, o homem mastigava. O pai enxugava a boca com o guardanapo, inclinava a cabeça para um lado e dizia sorrindo
:— Às vezes a de ter um ovo quente na mão. Às vezes, nenhuma: perda total de memória... Uma vez ou outra a de ter uma guria minha, minha mesmo.
:— Guria, guria, muria, leria, seria..., cantava o homem voltado para Joana. Que é que tu vais ser quando cresceres e fores moça e tudo? — Quanto ao tudo ela não tem a menor ideia meu caro, declarava o pai, mas se ela não se zangar te conto seus projetos. Me disse que quando crescer vai ser herói...
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 12-13. ISBN 9788532531629''
* O homem riu, riu, riu. Parou de repente, segurou o queixo de Joana e enquanto ele segurava ela não podia mastigar: — Não vai chorar pelo segredo revelado, não é, guria? Depois falava-se sobre coisas que certamente tinham acontecido antes dela nascer. Às vezes mesmo não eram sobre o tipo de coisas que acontecem, só palavras — mas também de antes dela nascer. Ela preferia mil vezes que estivesse chovendo porque seria muito mais fácil dormir sem medo do escuro. Os dois homens buscavam os chapéus para sair; então, ela se levantou e puxou o paletó do pai: — Fica mais... Os dois homens se entreolharam e houve um instante em que ela não sabia se eles haviam de ficar ou de ir. Mas quando o pai e o amigo permaneceram um pouco sérios e depois riram juntos ela soube que iam ficar. Pelo menos até que ela tivesse bastante sono para não se deitar sem ouvir chuva, sem ouvir gente, pensando no resto da casa negra, vazia e calada. Eles sentaram e fumaram. A luz começava a piscar nos seus olhos e no dia seguinte, mal acordasse, iria espiar o quintal do vizinho, ver as galinhas porque ela hoje comera galinha assada. — Eu não podia esquecê-la, dizia o pai. Não que vivesse a pensar nela. Uma vez ou outra um pensamento, como um lembrete para pensar mais tarde. Mais tarde vinha e eu não chegava a refletir seriamente. Era só aquela fisgada ligeira, sem dor, um ah! não esboçado, um instante de meditação vaga e esquecimento depois. Chamava-se... — olhou para Joana — chamava-se Elza. Me lembro que até lhe disse: Elza é um nome como um saco vazio. Era fina, enviesada — sabe como, não é? —, cheia de poder. Tão rápida e áspera nas conclusões, tão independente e amarga que da primeira vez em que falamos chamei-a de bruta! Imagine... Ela riu, depois ficou séria. Naquele tempo eu me punha a imaginar o que ela faria de noite. Porque parecia impossível que ela dormisse. Não, ela não se entregava nunca. E mesmo aquela cor seca — felizmente a guria não puxou —, aquela cor não combinava com uma camisola... Ela passaria a noite a rezar, a olhar para o céu escuro, a velar por alguém. Eu tinha má memória, nem me lembrava por que a chamara de bruta. Mas não tão má que a esquecesse. Via-a ainda caminhando sobre um areai, os passos duros, o rosto fechado e longínquo. O mais curioso, Alfredo, é que não poderia ter existido nenhum areai. No entanto a visão era teimosa e resistia às explicações.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 14. ISBN 9788532531629''
* O homem fumava, quase deitado na cadeira. Joana riscava com a unha o couro vermelho da velha poltrona. — Uma vez eu acordei com febre, de madrugada. Parece até que ainda sinto a língua dentro da boca, quente, seca, áspera como um trapo. Você sabe meu pavor de sofrer, prefiro vender minha alma. Pois pensei nela. Incrível. Já completara trinta e dois anos, se não me engano. Conhecera-a aos vinte, fugazmente. E num momento de angústia, dentre tantos amigos — e mesmo você, que eu não sabia por onde andava — nesse momento pensava nela. Era o diabo... O amigo ria: — É o diabo sim... — Tu não imaginas sequer: nunca vi alguém ter tanta raiva das pessoas, mas raiva sincera e desprezo também. E ser ao mesmo tempo tão boa... secamente boa. Ou estou errado? Eu é que não gostava daquele tipo de bondade: como se risse da gente. Mas me acostumei. Ela não precisava de mim. Nem eu dela, é verdade. Mas vivíamos juntos. O que eu ainda agora queria saber, dava tudo para saber, é o que ela tanto pensava. Você, como me vê e como me conhece, me acharia o tipo mais simplório perto dela. Imagine então a impressão causada na minha pobre e escassa família: foi como se eu tivesse trazido para o seu rosado e farto seio — lembras-te, Alfredo? — os dois riram — foi como se eu tivesse trazido o micróbio da varíola, um herege, nem sei o quê... Sei lá, eu mesmo prefiro que esse broto aí não a repita. E nem a mim, por Deus... Felizmente tenho a impressão de que Joana vai seguir seu próprio caminho... — E então?, disse o homem em seguida. — Então... nada. Ela morreu assim que pôde. Depois o homem disse: — Espia, tua filha quase dorme... Faz um ato de bondade: bota-a na cama. Mas ela não dormia. É que entrefechando os olhos, deixando a cabeça cair de lado, valia um pouco como se estivesse chovendo, tudo se misturava levemente. Assim quando ela deitasse e puxasse o lençol estaria mais acostumada com dormir e não sentiria o escuro pesando sobre o seu peito. Hoje então que ela estava com medo de Elza. Mas não se pode ter medo da mãe. A mãe era como um pai. Enquanto o pai a carregava pelo corredor para o quarto, encostou a cabeça nele, sentiu o cheiro forte que vinha dos seus braços. Dizia sem falar: não, não, não... Para animar-se pensou: amanhã, amanhã bem cedo ver as galinhas vivas. O fim de sol tremia lá fora nos galhos verdes. Os pombos ciscavam a terra solta. De quando em quando vinham até a sala de aula a brisa e o silêncio do pátio de recreio. Então tudo ficava mais leve, a voz da professora flutuava como uma bandeira branca.
— E daí em diante ele e toda a família dele foram felizes. — Pausa
:— as árvores mexeram no quintal, era um dia de verão. — Escrevam em resumo essa história para a próxima aula.
:— E daí em diante ele e toda a família dele foram felizes.
:— Pausa — as árvores mexeram no quintal, era um dia de verão. — Escrevam em resumo essa história para a próxima aula.
Ainda mergulhadas no conto as crianças moviam-se lentamente, os olhos leves, as bocas satisfeitas.
— O que é que se consegue quando se fica feliz?, sua voz era uma seta clara e fina.
A professora olhou para Joana. — Repita a pergunta...?
Silêncio. A professora sorriu arrumando os livros.
— Pergunte de novo, Joana, eu é que não ouvi.
— Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois? — repetiu a menina com obstinação. A mulher encarava-a surpresa.
— Que ideia! Acho que não sei o que você quer dizer, que ideia! Faça a mesma pergunta com outras palavras... — Ser feliz é para se conseguir o quê? A professora enrubesceu — nunca se sabia dizer por que ela avermelhava. Notou toda a turma, mandou-a dispersar para o recreio. O servente veio chamar a menina para o gabinete. A professora lá se achava: — Sentese... Brincou muito? — Um pouco... — Que é que você vai ser quando for grande? — Não sei. — Bem. Olhe, eu tive também uma ideia — corou. Pegue num pedaço de papel, escreva essa pergunta que você me fez hoje e guarde-a durante muito tempo. Quando você for grande leia-a de novo. — Olhou-a. — Quem sabe?
Talvez um dia você mesma possa respondê-la de algum modo... — Perdeu o ar sério, corou.
— Ou talvez isso não tenha importância e pelo menos você se divertirá com...
— Não. — Não o quê? — perguntou surpresa a professora. — Não gosto de me divertir, — disse Joana com orgulho. A professora ficou
novamente rosada: — Bem, vá brincar. Quando Joana estava à porta em dois pulos, a professora chamou-a de novo, dessa vez
corada até o pescoço, os olhos baixos, remexendo papéis sobre a mesa: — Você não achou
esquisito... engraçado eu mandar você escrever a pergunta para guardar?
— Não, disse. Voltou para o pátio.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 15-16. ISBN 9788532531629''
== O Passeio de Joana ==
:— EU ME DISTRAIO muito, disse Joana a Otávio. Assim como o espaço rodeado por quatro paredes tem um valor específico, provocado
não tanto pelo fato de ser espaço mas pelo de estar rodeado por paredes. Otávio transformava-a em alguma coisa que não era ela mas ele mesmo e que Joana recebia por piedade de ambos, porque os dois eram incapazes de se libertar pelo amor, porque aceitava sucumbida o próprio medo de sofrer, sua incapacidade de conduzir-se além da fronteira da revolta. E também: como ligar-se a um homem senão permitindo que ele a aprisione? como impedir que ele desenvolva sobre seu corpo e sua alma suas quatro paredes? E havia um meio
de ter as coisas sem que as coisas a possuíssem? A tarde era nua e límpida, sem começo nem fim. Pássaros leves e negros voavam nítidos no ar puro, voavam sem que os homens os acompanhassem com um olhar sequer. Bem longe a montanha pairava grossa e fechada. Havia duas maneiras de olhá-la: imaginando que estava longe e era grande, em primeiro lugar; em segundo, que era pequena e estava perto. Mas de qualquer modo, uma montanha estúpida, castanha e dura. Como odiava a natureza às vezes. Sem saber por que, pareceu-lhe que a
última reflexão, misturada à montanha, concluía alguma coisa, batendo com a mão aberta sobre a mesa: pronto! pesadamente. Aquilo cinzento e verde estendido dentro de Joana como
um corpo preguiçoso, magro e áspero, bem dentro dela, inteiramente seco, como um sorriso sem saliva, como olhos sem sono e enervados, aquilo confirmava-se diante da montanha parada. O que não conseguiria pegar com a mão estava agora glorioso e alto e livre e era inútil tentar resumir: ar puro, tarde de verão. Porque havia seguramente mais do que isso. Uma vitória inútil sobre as árvores folhudas, um sem que fazer de todas as coisas. Oh, Deus. Isso, sim, isso: se existisse Deus, é que ele teria desertado daquele mundo subitamente, excessivamente limpo, como uma casa ao sábado, quieta, sem poeira, cheirando a sabão. Joana sorriu. Por que uma casa encerada e limpa deixava-a perdida como num mosteiro, desolada, vagando pelos corredores? E muitas coisas que observava ainda. Assim, se
suportava o gelo sobre o fígado, era atravessada por sensações longínquas e agudas, por ideias luminosas e rápidas, e se então tivesse que falar diria: sublime, com as mãos estendidas para frente, talvez os olhos cerrados.
:— Então eu me distraio muito, repetiu. Sentiu-se um galho seco, espetado no ar. Quebradiço, coberto de cascas velhas. Talvez estivesse com sede, mas não havia água por ali perto. E sobretudo a certeza asfixiante de que se um homem a abraçasse naquele momento sentiria não a doçura macia nos nervos, mas o sumo de limão ardendo sobre eles, o corpo como madeira próxima do fogo, vergada, estalante, seca. Não podia acalentar-se dizendo: isto é apenas uma pausa, a vida depois virá como uma onda de sangue, lavando-me, umedecendo a madeira crestada. Não podia enganarse porque sabia que também estava vivendo e que aqueles momentos eram o auge de alguma coisa difícil, de uma experiência dolorosa que ela devia agradecer: quase como sentir o tempo fora de si mesma, abstraindo-se. Eu notei, você gosta de andar, disse Otávio apanhando um graveto. Aliás você já gostava mesmo antes de casarmos.
:- '' Perto do Coração Selvagem.: romance/ Clarice Lispector. - Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2009. página. 17. ISBN 9788532531629''
=={{Ligações externas}}==
* {{Link|pt|2=https://www.rocco.com.br/livro/perto-do-coracao-selvagem-2/|3=Perto do coração selvagem - Editora Rocco|4=}}
* {{Link|pt|2=https://books.google.com.br/books?id=QT2RAAAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=editions:jQqI0WZi5JkC&hl=pt-PT&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|3=Só para mulheres: Conselhos, receitas e segredos|4=}}
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Hazel Henderson
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Jean Hazel Henderson foi uma futurista americana britânica e ativista ambiental. Ela é autora de vários livros, incluindo Building a Win-Win World, Beyond Globalization, Cidadania Planetária e Ethical Markets: Growing the Green Economy.
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*<b>O Cyberspaço é o espaço sagrado</b>
:Os humanos
:Elevam-se enfim
:Ao ciberespaço
:Um salto em sua longa
:e dolorosa jornada
:Para o alto: de Olduvai
:Das cavernas de Altamira
:Catal Huyuk
:Suméria, com ondas
:De paciente imigração
:Até cobrir todas as terras
:No seio da Mãe Terra
:Ciberespaço:
:Entrada para o espírito
:de Deus
:Sagrado espaço,
:Cheio de promessas
:Cantadas por todos os nossos sábios
:Dos nômades caçadores-coletores
:A Agricultura: Dádiva
:De todas as nossas mães
:À industrialização,
:Ao materialismo, Consumismo,
:Até a abóbada
:Da era da informação
:Triunfo da técnica
:Que ainda joga sem pensar
:Os primeiros jogos da infância:
:Tendo sorte nos negócios,
:No Casino Global,
:Calabouços e Dragões,
:Fuga dos Deveres Sagrados
:Da vida na Terra.
:Mais antigos jogos de azar,
:Os cidadãos da net vangloriam-se
:Sobre os cidadãos comuns,
:Celebrando a liberdade,
:Os direitos sem Responsabilidades.
:Será que nós chegaremos
:a Era do Conhecimento,
:Aprendendo enfim
:A compreender
:As glórias misteriosas,
:Da mãe Terra
:Repleta de vida
:Em simbiose conosco?
:Será que avançaremos
:Para a Era da Sabedoria
:Considerando toda a vida
:Como inseparável
:Nessa nossa jornada planetária?
:Será que usaremos nossas ferramentas
:De comunicação
:Para alcançar a comunidade
:E uma nova comunhão
:Com os cosmos
:O ciberespaço é o espaço sagrado." <Ref>Cidadania Planetária, Daisaku Ikeda e Hazel Henderson, página 216, Editora Brasil Seikyo</ref>
==Veja também==
*[[Daisaku Ikeda]]
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Música soul
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[[Ajuda:SEA|←]] nova página: [[File:Logo Soul Addict.png|right|Logo Soul Addict]] '''[[w:Soul|Soul]]''' ''é um gênero musical originário dos [[Estados Unidos]] que combina elementos da música gospel e do [[R&B|Rhythm & Blues]].'' ---- * "A música soul… surgiu da experiência negra na América através da transmutação do gospel e do [[R&B|Rhythm & Blues]] em uma forma de testemunho funk e secular." :::-"Soul music... emerged from the black experience in America through the tra...
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'''[[w:Soul|Soul]]''' ''é um gênero musical originário dos [[Estados Unidos]] que combina elementos da música gospel e do [[R&B|Rhythm & Blues]].''
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* "A música soul… surgiu da experiência negra na América através da transmutação do gospel e do [[R&B|Rhythm & Blues]] em uma forma de testemunho funk e secular."
:::-"Soul music... emerged from the black experience in America through the transmutation of gospel and Rhythm & Blues into a funky, secular form of witness."
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.rockhall.com/ |título=Biografia de Otis Redding no Rock and Roll Hall of Fame |autor= |publicação= |data= }}
::-''1990 Inductee Lamont Dozier, of the legendary songwriting team Holland-Dozier-Holland, helped create Motown’s “Sound of Young America” through his studio production work and the creation of massive hits that moved the heart and soul of fans around the world. His songs blended the fervor of gospel and R&B with the power of pop melodies for artists like Marvin Gaye, Martha and the Vandellas, The Miracles and The Supremes. Dozier continued making hits with musicians such as Jon Anderson, Phil Collins, Simply Red and Boy George and his music will live forever as some of the best rock and roll songs ever written.''
:::-''1990 O homenageado Lamont Dozier, da lendária equipe de compositores Holland-Dozier-Holland, ajudou a criar o “Sound of Young America” da Motown através de seu trabalho de produção de estúdio e da criação de grandes sucessos que moveram o coração e a alma dos fãs ao redor do mundo. Suas músicas misturavam o fervor do gospel e do R&B com o poder das melodias pop para artistas como Marvin Gaye, Martha and the Vandellas, The Miracles e The Supremes. Dozier continuou fazendo sucessos com músicos como Jon Anderson, Phil Collins, Simply Red e Boy George e sua música viverá para sempre como algumas das melhores músicas de rock and roll já escritas.''
=={{Ligações externas}}==
{{Wikipédia}}
{{Commonscat|Soul music}}
[[Categoria:Temas]]
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'''[[w:Soul|Soul]]''' ''é um gênero musical originário dos [[Estados Unidos]] que combina elementos da música gospel e do [[R&B|Rhythm & Blues]].''
----
* "A música soul… surgiu da experiência negra na América através da transmutação do gospel e do [[R&B|Rhythm & Blues]] em uma forma de testemunho funk e secular."
:::-"Soul music... emerged from the black experience in America through the transmutation of gospel and Rhythm & Blues into a funky, secular form of witness."
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.rockhall.com/ |título=Biografia de Otis Redding no Rock and Roll Hall of Fame |autor= |publicação= |data= }}
::-''1990 Inductee Lamont Dozier, of the legendary songwriting team Holland-Dozier-Holland, helped create Motown’s “Sound of Young America” through his studio production work and the creation of massive hits that moved the heart and soul of fans around the world. His songs blended the fervor of gospel and R&B with the power of pop melodies for artists like Marvin Gaye, Martha and the Vandellas, The Miracles and The Supremes. Dozier continued making hits with musicians such as Jon Anderson, Phil Collins, Simply Red and Boy George and his music will live forever as some of the best rock and roll songs ever written.''
:::-''1990 O homenageado Lamont Dozier, da lendária equipe de compositores Holland-Dozier-Holland, ajudou a criar o “Sound of Young America” da Motown através de seu trabalho de produção de estúdio e da criação de grandes sucessos que moveram o coração e a alma dos fãs ao redor do mundo. Suas músicas misturavam o fervor do gospel e do R&B com o poder das melodias pop para artistas como [[Marvin Gaye]], Martha and the Vandellas, The Miracles e The Supremes. Dozier continuou fazendo sucessos com músicos como [[Jon Anderson]], [[Phil Collins]], [[Simply Red]] e [[Boy George]] e sua música viverá para sempre como algumas das melhores músicas de [[Rock and Roll]] já escritas.''
=={{Ligações externas}}==
{{Wikipédia}}
{{Commonscat|Soul music}}
[[Categoria:Temas]]
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Soul
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#REDIRECIONAMENTO [[Música soul]]
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Ziggy Marley
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[[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{Autor | Nome = | Foto = Ziggy Marley Austin.jpg | Wikisource = | Wikipedia = Ziggy Marley | Wikicommons = | Wikinoticias = | Gutenberg = | Cervantes = | DominioPu = | DomiPubli = | EbooksG = | Cor = #C0CFE9 }} '''[[w:Ziggy Marley|David Nesta "Ziggy" Marley]]''' ''(nascido em 17 de outubro de 1968) é um [[músico]] [[jamaicano]] e líder da banda [[Ziggy Marley and the Melody Makers]], e filho do ícone do...
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'''[[w:Ziggy Marley|David Nesta "Ziggy" Marley]]''' ''(nascido em 17 de outubro de 1968) é um [[músico]] [[jamaicano]] e líder da banda [[Ziggy Marley and the Melody Makers]], e filho do ícone do [[reggae]] [[Bob Marley]] e [[Rita Marley]].''
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* "Quanto mais carne vermelha e sangue comemos, mais sedentos de [[sangue]] ficamos, mais violentos ficamos. Quanto mais comida vegetariana comemos, mais [[paz]] é levada para nós."
:::-''"The more red meat and blood we eat, the more bloodthirsty we get, the more violent we get. The more vegetarian food we eat, the more peace is brought to us."
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/|título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor=|publicação= |data= }}''
* "Sim, mas eu quero saber por que é mais caro em alguns aspectos. Parece que eles tornam os alimentos que não são bons para você mais acessíveis e baratos, e então as coisas que são boas para você dificultam a obtenção, sabe? De certa forma, acho que as corporações ainda desejam corromper os corpos das pessoas com lixo e facilitar a obtenção de lixo. E então, quando alguém quer se tornar vegetariano, oh, não – é muito caro comer essa comida. Você sabe o que eu estou dizendo? Então, as corporações configuraram dessa forma para que as pessoas não pudessem comprar alimentos orgânicos diretos, então eles devem comprar os alimentos quimicamente manipulados. Assim, as empresas químicas conseguem mais negócios, a agricultura consegue mais negócios, as empresas farmacêuticas conseguem mais medicamentos para vender."
:::-''Yes, but I want to know why it is more expensive in some ways. They seem to make the foods that are not good for you more accessible and cheaper, and then the things that are good for you are harder to get, you know? In a way, I think corporations still want to corrupt people's bodies with garbage and make it easier to get garbage. And then when someone wants to become a vegetarian, oh no – it's too expensive to eat that food. Do you know what I'm saying? So corporations set it up this way so that people can't buy organic food direct, so they have to buy chemically manipulated food. So chemical companies get more business, agriculture gets more business, pharmaceutical companies get more drugs to sell."''
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/ |título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor= |publicação= |data= }}''
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=={{Ligações externas}}==
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'''[[w:Ziggy Marley|David Nesta "Ziggy" Marley]]''' ''(nascido em 17 de outubro de 1968) é um [[músico]] [[jamaicano]] e líder da banda [[Ziggy Marley and the Melody Makers]], e filho do ícone do [[reggae]] [[Bob Marley]] e [[Rita Marley]].''
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* "Quanto mais carne vermelha e sangue comemos, mais sedentos de [[sangue]] ficamos, mais violentos ficamos. Quanto mais comida vegetariana comemos, mais [[paz]] é levada para nós."
:::-''"The more red meat and blood we eat, the more bloodthirsty we get, the more violent we get. The more vegetarian food we eat, the more peace is brought to us."
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/|título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor=|publicação= |data= }}''
* "Sim, mas eu quero saber por que é mais caro em alguns aspectos. Parece que eles tornam os alimentos que não são bons para você mais acessíveis e baratos, e então as coisas que são boas para você dificultam a obtenção, sabe? De certa forma, acho que as corporações ainda desejam corromper os corpos das pessoas com lixo e facilitar a obtenção de lixo. E então, quando alguém quer se tornar vegetariano, oh, não – é muito caro comer essa comida. Você sabe o que eu estou dizendo? Então, as corporações configuraram dessa forma para que as pessoas não pudessem comprar alimentos orgânicos diretos, então eles devem comprar os alimentos quimicamente manipulados. Assim, as empresas químicas conseguem mais negócios, a agricultura consegue mais negócios, as empresas farmacêuticas conseguem mais medicamentos para vender."
:::-''Yes, but I want to know why it is more expensive in some ways. They seem to make the foods that are not good for you more accessible and cheaper, and then the things that are good for you are harder to get, you know? In a way, I think corporations still want to corrupt people's bodies with garbage and make it easier to get garbage. And then when someone wants to become a vegetarian, oh no – it's too expensive to eat that food. Do you know what I'm saying? So corporations set it up this way so that people can't buy organic food direct, so they have to buy chemically manipulated food. So chemical companies get more business, agriculture gets more business, pharmaceutical companies get more drugs to sell."''
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/ |título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor= |publicação= |data= }}''
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=={{Ligações externas}}==
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'''[[w:Ziggy Marley|David Nesta "Ziggy" Marley]]''' ''(nascido em 17 de outubro de 1968) é um [[músico]] [[jamaicano]] e líder da banda [[Ziggy Marley and the Melody Makers]], e filho do ícone do [[reggae]] [[Bob Marley]] e [[Rita Marley]].''
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* "Quanto mais carne vermelha e sangue comemos, mais sedentos de [[sangue]] ficamos, mais violentos ficamos. Quanto mais comida vegetariana comemos, mais [[paz]] é levada para nós."
:::-''"The more red meat and blood we eat, the more bloodthirsty we get, the more violent we get. The more vegetarian food we eat, the more peace is brought to us."
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/|título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor=|publicação= |data= }}''
* "Sim, mas eu quero saber por que é mais caro em alguns aspectos. Parece que eles tornam os alimentos que não são bons para você mais acessíveis e baratos, e então as coisas que são boas para você dificultam a obtenção, sabe? De certa forma, acho que as corporações ainda desejam corromper os corpos das pessoas com lixo e facilitar a obtenção de lixo. E então, quando alguém quer se tornar vegetariano, oh, não – é muito caro comer essa comida. Você sabe o que eu estou dizendo? Então, as corporações configuraram dessa forma para que as pessoas não pudessem comprar alimentos orgânicos diretos, então eles devem comprar os alimentos quimicamente manipulados. Assim, as empresas químicas conseguem mais negócios, a agricultura consegue mais negócios, as empresas farmacêuticas conseguem mais medicamentos para vender."
:::-''Yes, but I want to know why it is more expensive in some ways. They seem to make the foods that are not good for you more accessible and cheaper, and then the things that are good for you are harder to get, you know? In a way, I think corporations still want to corrupt people's bodies with garbage and make it easier to get garbage. And then when someone wants to become a vegetarian, oh no – it's too expensive to eat that food. Do you know what I'm saying? So corporations set it up this way so that people can't buy organic food direct, so they have to buy chemically manipulated food. So chemical companies get more business, agriculture gets more business, pharmaceutical companies get more drugs to sell."''
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/ |título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor= |publicação= |data= }}''
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'''[[w:Ziggy Marley|David Nesta "Ziggy" Marley]]''' ''(nascido em 17 de outubro de 1968) é um [[músico]] [[jamaicano]] e líder da banda [[Ziggy Marley and the Melody Makers]], e filho do ícone do [[reggae]] [[Bob Marley]] e [[Rita Marley]].''
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* "Quanto mais carne vermelha e sangue comemos, mais sedentos de [[sangue]] ficamos, mais violentos ficamos. Quanto mais comida vegetariana comemos, mais [[paz]] é levada para nós."
:::-''"The more red meat and blood we eat, the more bloodthirsty we get, the more violent we get. The more vegetarian food we eat, the more peace is brought to us."
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/|título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor=|publicação= |data= }}''
* "Sim, mas eu quero saber por que é mais caro em alguns aspectos. Parece que eles tornam os alimentos que não são bons para você mais acessíveis e baratos, e então as coisas que são boas para você dificultam a obtenção, sabe? De certa forma, acho que as corporações ainda desejam corromper os corpos das pessoas com lixo e facilitar a obtenção de lixo. E então, quando alguém quer se tornar vegetariano, oh, não – é muito caro comer essa comida. Você sabe o que eu estou dizendo? Então, as corporações configuraram dessa forma para que as pessoas não pudessem comprar alimentos orgânicos diretos, então eles devem comprar os alimentos quimicamente manipulados. Assim, as empresas químicas conseguem mais negócios, a agricultura consegue mais negócios, as empresas farmacêuticas conseguem mais medicamentos para vender."
:::-''Yes, but I want to know why it is more expensive in some ways. They seem to make the foods that are not good for you more accessible and cheaper, and then the things that are good for you are harder to get, you know? In a way, I think corporations still want to corrupt people's bodies with garbage and make it easier to get garbage. And then when someone wants to become a vegetarian, oh no – it's too expensive to eat that food. Do you know what I'm saying? So corporations set it up this way so that people can't buy organic food direct, so they have to buy chemically manipulated food. So chemical companies get more business, agriculture gets more business, pharmaceutical companies get more drugs to sell."''
::-'' Fonte: {{citar web |URL=https://www.peta2.com/news/ziggy-marley/ |título=“Ziggy Marley,” interview with Peta2 (20 July 2011) |autor= |publicação= |data= }}''
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=={{Ligações externas}}==
* {{Link|en|2=https://www.instagram.com/ziggymarley/|3= Ziggy Marley no Instagram|4=}}
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José Rodríguez Carballo
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[[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{autor |Foto= |Wikipedia=José Rodríguez Carballo |Wikicommons=Category:José Rodríguez Carballo }} '''[[w:José Rodríguez Carballo|]]''' ''([[11 de agosto]] de [[1953]]) é um arcebispo católico espanhol, actualmente secretário-geral da [[w:Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica|]]. ---- *A forte ênfase que o Dicastério tem oferecido é a de não identificar o carisma com obras. Se é verdade que o caris...
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'''[[w:José Rodríguez Carballo|José Rodríguez Carballo]]''' ''([[11 de agosto]] de [[1953]]) é um arcebispo católico espanhol, actualmente secretário-geral da [[w:Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica|Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica]].
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*A forte ênfase que o Dicastério tem oferecido é a de não identificar o carisma com obras. Se é verdade que o carisma se traduz em vida e que a vida muda, então as obras também podem mudar: quando um instituto não sabe como se adaptar a esta mudança, corre o risco de se concentrar apenas no aspecto econômico, ou seja, nos fundos de apoio às obras. Vimos que, nestes casos, para salvar as obras, muitos membros podem perder sua vocação e comprometer o próprio carisma.
:- ''Fonte: [https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2022-03/dentro-vaticano-congregacao-institutos-vida-consagrada.html Dicastério para a Vida Consagrada] (14 de março de 2022)
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Youhannes Ezzat Zakaria Badir
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[[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{autor |Nome= |Wikipedia=Youhannes Ezzat Zakaria Badir }} '''[[w:Youhannes Ezzat Zakaria Badir|]]''' ''([[12 de agosto]] de [[1949]] – [[27 de dezembro]] de [[2015]]) foi um bispo católico. ---- *O principal problema do Egito de hoje é a ignorância política, para a qual tudo termina por ter uma conotação religiosa. Isto é verdadeiro tanto para cristãos quanto para muçulmanos. Precisamos todos amadurecer politicamente. :- ''Fonte: [http://www.fid...
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'''[[w:Youhannes Ezzat Zakaria Badir|Youhannes Ezzat Zakaria Badir]]''' ''([[12 de agosto]] de [[1949]] – [[27 de dezembro]] de [[2015]]) foi um bispo católico.
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*O principal problema do Egito de hoje é a ignorância política, para a qual tudo termina por ter uma conotação religiosa. Isto é verdadeiro tanto para cristãos quanto para muçulmanos. Precisamos todos amadurecer politicamente.
:- ''Fonte: [http://www.fides.org/pt/news/31226-AFRICA_EGITO_Eu_nao_teria_problemas_em_votar_a_um_muculmano_se_o_considerasse_idoneo_para_o_cargo_disse_o_bispo_de_Luxor "Eu não teria problemas em votar a um muçulmano se o considerasse idôneo para o cargo” , disse o bispo de Luxor] (28 Setembro 2011)
[[Categoria:Bispos católicos do Egito]]
[[Categoria:Pessoas mortas]]
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'''[[w:Youhannes Ezzat Zakaria Badir|Youhannes Ezzat Zakaria Badir]]''' ''([[12 de agosto]] de [[1949]] – [[27 de dezembro]] de [[2015]]) foi um bispo católico egípcio.
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*Peço à comunidade cristã universal para que reze pelas comunidades cristãs que se encontram em dificuldade, também à luz do que aconteceu recentemente aqui no Egito, mas também na Malásia e na Tunísia. Também nós, pequena comunidade do Egito, rezamos pelos os cristãos europeus para que redescubram as raízes de sua fé.
:- ''Fonte: [http://www.fides.org/pt/news/16633-AFRICA_EGITO_A_seguranca_melhorou_e_a_situacao_esta_mais_calma_mas_peco_aos_cristaos_do_mundo_inteiro_para_que_nao_nos_esqueca_e_rezem_por_nos_disse_a_Fides_o_bispo_de_Luxor ÁFRICA/EGITO - "A segurança melhorou e a situação está mais calma, mas peço aos cristãos do mundo inteiro para que não nos esqueça e rezem por nós" - disse à Fides o bispo de Luxor] (9 de janeiro de 2010)
*A Igreja desde quando nasceu, sobretudo na pessoa de Jesus Cristo, vive na sombra da cruz, mas esta é a força de nós cristãos desde as perseguições dos primeiros mártires nos tempos do Império Romano. Dito isto, não podemos nos calar diante das violações da liberdade religiosa que acontecem em diferentes partes do mundo.
:- ''Fonte: [http://www.fides.org/pt/news/29203-AFRICA_EGITO_O_dialogo_e_o_unico_caminho_para_superar_as_perseguicoes_religiosas_disse_a_Fides_o_Bispo_de_Luxor “O diálogo é o único caminho para superar as perseguições religiosas” - disse à Fides o Bispo de Luxor] (17 de dezembro de 2010)
*O principal problema do Egito de hoje é a ignorância política, para a qual tudo termina por ter uma conotação religiosa. Isto é verdadeiro tanto para cristãos quanto para muçulmanos. Precisamos todos amadurecer politicamente.
:- ''Fonte: [http://www.fides.org/pt/news/31226-AFRICA_EGITO_Eu_nao_teria_problemas_em_votar_a_um_muculmano_se_o_considerasse_idoneo_para_o_cargo_disse_o_bispo_de_Luxor "Eu não teria problemas em votar a um muçulmano se o considerasse idôneo para o cargo” , disse o bispo de Luxor] (28 de setembro de 2011)
[[Categoria:Bispos católicos do Egito]]
[[Categoria:Pessoas mortas]]
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