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41.1 Depurando o Código Fonte | ||
41.2 Comandos Palavra Chave | ||
41.3 Funções e Variáveis Definidas para Depuração |
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Maxima tem um depurador interno de código fonte. O usuário pode escolher um ponto de parada em uma função, e então caminhar linha por linha a partir daí. A pilha de chamadas po ser examinada, juntamente com as variáveis associadas àquele nível.
O comando :help
ou :h
mostra a lista de comando de depuração.
(Em geral,
comandos podem ser abreviados se a abreviação for única. Se não for
única, as alternativas podem ser listadas.)
Dentro do depurador, o usuário pode também usar qualquer funções comuns
do Maxima para examinar, definir, e manipular variáveis e expressões.
Um ponto de parada é escolhido através do comando :br
na linha de comando do Maxima.
Dentro do depurador,
o usuário pode avançar uma linha de cada vez usando o comando :n
("next").
o comando :bt
("backtrace") mostra uma lista da pilha de frames.
O comando :r
("resume") sai do depurador e continua com a execução.
Esses comandos são demostrados no exemplo abaixo.
(%i1) load ("/tmp/foobar.mac"); (%o1) /tmp/foobar.mac (%i2) :br foo Turning on debugging debugmode(true) Bkpt 0 for foo (in /tmp/foobar.mac line 1) (%i2) bar (2,3); Bkpt 0:(foobar.mac 1) /tmp/foobar.mac:1:: (dbm:1) :bt <-- :bt digitado aqui lista os frames #0: foo(y=5)(foobar.mac line 1) #1: bar(x=2,y=3)(foobar.mac line 9) (dbm:1) :n <-- Aqui digite :n para avançar linha (foobar.mac 2) /tmp/foobar.mac:2:: (dbm:1) :n <-- Aqui digite :n para avançar linha (foobar.mac 3) /tmp/foobar.mac:3:: (dbm:1) u; <-- Investiga o valor de u 28 (dbm:1) u: 33; <-- Altera u para ser 33 33 (dbm:1) :r <-- Digite :r para retomar a computação (%o2) 1094
O arquivo /tmp/foobar.mac
é o seguinte:
foo(y) := block ([u:y^2], u: u+3, u: u^2, u); bar(x,y) := ( x: x+2, y: y+2, x: foo(y), x+y);
USO DO DEPURADOR ATRAVÉS DO EMACS
Se o usuário estiver rodando o código sob o GNU emacs em uma janela shell (shell dbl), ou está rodando a versão de interface gráfica, Xmaxima, então se ele para em um ponto de parada, ele verá sua posição corrente no arquivo fonte a qua será mostrada na outra metade da janela, ou em vermelho brilhante, ou com um pequeno seta apontando na direita da linha. Ele pode avançar uma linha por vez digitando M-n (Alt-n).
Sob Emacs você pode executar em um shell dbl
, o qual requer o
arquivo dbl.el
no diretório elisp.
Tenha certeza que instalou os arquivos elisp ou adicionou o diretório elisp do Macima ao
seu caminho:
e.g., adicione o seguinte ao seu arquivo `.emacs' ou ao seu arquivo `site-init.el'
(setq load-path (cons "/usr/share/maxima/5.9.1/emacs" load-path)) (autoload 'dbl "dbl")
então no emacs
M-x dbl
pode iniciar uma janela shell na qual você pode executar programas, por exemplo Maxima, gcl, gdb etc. Essa janela de shell também reconhece informações sobre depuração de código fonte, e mostra o código fonte em outra janela.
O usuário pode escolher um ponto de parada em certa linha do
arquivo digitando C-x space
. Isso encontra qual a função
que o cursor está posicionado, e então mostra qual a linha daquela função
que o cursor está habilitado. Se o cursor estiver habilitado, digamos, na linha 2 de foo
, então isso irá
inserir na outra janela o comando, ":br foo 2
", para
parar foo
nessa segunda linha. Para ter isso habilitado, o usuário deve ter
maxima-mode.el habilitado na janela na qual o arquivo foobar.mac
estiver interagindo.
Existe comandos adicional disponíveis naquela janela de arquivo, tais como
avaliando a função dentro do Maxima, através da digitação de Alt-Control-x
.
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Comandos palavra chave são palavras chaves especiais que não são interpretadas como expressões do Maxima.
Um comando palavra chave pode ser inserido na linha de comando do Maxima ou na linha de comando do depurador,
embora não possa ser inserido na linha de comando de parada.
Comandos palavra chave iniciam com um dois pontos, :
.
Por exemplo, para avaliar uma forma Lisp você
pode digitar :lisp
seguido pela forma a ser avaliada.
(%i1) :lisp (+ 2 3) 5
O número de argumentos tomados depende do comando em particular. Também,
você não precisa digitar o comando completo, apenas o suficiente para ser único no meio
das palavras chave de parada. Dessa forma :br
será suficiente para :break
.
Os comandos de palavra chave são listados abaixo.
:break F n
Escolhe um ponto de parada em uma função F
na linha n
a partir do início da função.
Se F
for dado como uma seqüência de caracteres, então essa seqüência de caracteres é assumida referir-se a
um arquivo, e n
é o deslocamente a partir do início do arquivo.
O deslocamento é opcional. Se for omitido, é assumido ser zero
(primeira linha da função ou do arquivo).
:bt
Imprime na tela uma lista da pilha de frames
:continue
Continua a computação
:delete
Remove o ponto de parada selecionado, ou todos se nenum for especificado
:disable
Desabilita os pontos de parada selecionados, ou todos se nenhum for especificado
:enable
Habilita os pontos de de parada especificados, ou todos se nenhum for especificado
:frame n
Imprime na tela a pilha de frame n
, ou o corrente frame se nenhum for especificado
:help
Imprime na tela a ajuda sobre um comando do depurador, ou todos os comandos se nenhum for especificado
:info
Imprime na tela informações sobre um item
:lisp alguma-forma
Avalia alguma-forma
como uma forma Lisp
:lisp-quiet alguma-forma
Avalia a forma Lisp alguma-forma
sem qualquer saída
:next
Como :step
, exceto :next
passos sobre chamadas de fução
:quit
Sai do nível corrente do depurador sem concluir a computação
:resume
Continua a computação
:step
Continua a computação até encontraruma nova linha de códico
:top
Retorne para a linha de comando do Maxima (saindo de qualquer nível do depurador) sem completar a computação
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Valor padrão: false
Quando refcheck
for true
, Maxima imprime uma mensagem
cada vez que uma variável associada for usada pela primeira vez em uma
computação.
Valor padrão: false
Se setcheck
for escolhido para uma lista de variáveis (as quais podem
ser subscritas),
Maxima mostra uma mensagem quando as variáveis, ou
ocorrências subscritas delas, forem associadas com o
operador comum de atribuição :
, o operador ::
de atribuição, ou associando argumentos de função,
mas não com o operador de atribuição de função :=
nem o operador de atribuição
::=
de macro.
A mensagem compreende o nome das variáveis e o
valor associado a ela.
setcheck
pode ser escolhida para all
ou true
incluindo
desse modo todas as variáveis.
Cada nova atribuição de setcheck
estabelece uma nova lista de variáveis
para verificar, e quaisquer variáveis previamente atribuídas a setcheck
são esquecidas.
Os nomes atribuídos a setcheck
devem ter um apóstrofo no início se eles forem de outra forma
avaliam para alguma outra coisa que não eles mesmo.
Por exemplo, se x
, y
, e z
estiverem atualmente associados, então digite
setcheck: ['x, 'y, 'z]$
para colocá-los na lista de variáveis monitoradas.
Nenhuma saída é gerada quando uma
variável na lista setcheck
for atribuída a sí mesma, e.g., X: 'X
.
Valor padrão: false
Quando setcheckbreak
for true
,
Maxima mostrará um ponto de parada
quando uma variável sob a lista setcheck
for atribuída a um novo valor.
A parada ocorre antes que a atribuíção seja concluída.
Nesse ponto, setval
retém o valor para o qual a variável está
para ser atribuída.
Conseqüentemente, se pode atribuir um valor diferente através da atribuição a setval
.
Veja também setcheck
e setval
.
Mantém o valor para o qual a variável está para ser escolhida quando
um setcheckbreak
ocorrer.
Conseqüentemente, se pode atribuir um valor diferente através da atribuição a setval
.
Veja também setcheck
e setcheckbreak
.
Dadas as funções f_1, ..., f_n,
timer
coloca cada uma na lista de funções para as quais cronometragens estatísticas são coletadas.
timer(f)$ timer(g)$
coloca f
e então g
sobre a lista;
a lista acumula de uma chamada para a chamada seguinte.
timer(all)
coloca todas as funções definidas pelo usuário (a saber pela variável global functions
)
na lista de funções monitoradas pela função time
.
Sem argumentos,
timer
retorna a lista das funções tempo estatisticamente monitoradas.
Maxima armazena quanto tempo é empregado executando cada função
na lista de funções tempo estatisticamente monitoradas.
timer_info
retorna a coronometragem estatística, incluindo o
tempo médio decorrido por chamada de função, o número de chamadas, e o
tempo total decorrido.
untimer
remove funções da lista de funções tempo estatisticamente monitoradas.
timer
não avalia seus argumentos.
f(x) := x^2$ g:f$ timer(g)$
não coloca f
na lista de funções estatisticamente monitoradas.
Se trace(f)
está vigorando, então timer(f)
não tem efeito; trace
e
timer
não podem ambas atuarem ao mesmo tempo.
Veja também timer_devalue
.
Dadas as funções f_1, ..., f_n,
untimer
remove cada uma das funções listadas da lista de funções estatisticamente monitoradas.
Sem argumentos, untimer
remove todas as funções atualmente na lista de funções estatisticamente monitoradas.
Após untimer (f)
ser executada, timer_info (f)
ainda retorna
estatisticas de tempo previamente coletadas,
embora timer_info()
(sem argumentos) não
retorna informações sobre qualquer função que não estiver atualmente na lista de funções tempo estatisticamente monitoradas.
timer (f)
reposiciona todas as estatisticas de tempo para zero
e coloca f
na lista de funções estatisticamente monitoradas novamente.
Valor Padrão: false
Quando timer_devalue
for true
, Maxima subtrai de cada função estatisticamente monitorada
o tempo empregado em ou funções estatisticamente monitoradas. De outra forma, o tempo reportado
para cada função inclui o tempo empregado em outras funções.
Note que tempo empregado em funções não estatisticamente monitoradas não é subtraído do
tempo total.
Veja também timer
e timer_info
.
Dadas as funções f_1, ..., f_n,
timer_info
retorna uma matriz contendo informações de cronometragem para cada função.
Sem argumentos, timer_info
retorna informações de cronometragem para
todas as funções atualmente na lista de funções estatisticamente monitoradas.
A matriz retornada através de timer_info
contém o nome da função,
tempo por chamda de função, número de chamadas a funções,tempo total,
e gctime
, cujja forma "tempo de descarte" no Macsyma original
mas agora é sempre zero.
Os dados sobre os quais timer_info
constrói seu valor de retorno
podem também serem obtidos através da função get
:
get(f, 'calls); get(f, 'runtime); get(f, 'gctime);
Veja também timer
.
Dadas as funções f_1, ..., f_n,
trace
instrui Maxima para mostrar
informações de depuração quando essas funções forem chamadas.
trace(f)$ trace(g)$
coloca f
e então g
na lista de funções
para serem colocadas sob a ação de trace
; a lista acumula de uma chamada para a seguinte.
trace(all)
coloca todas as funções definidas pelo usuário (a saber pela variável global functions
)
na lista de funções a serem monitoradas pela função trace
.
Sem argumentos,
trace
retorna uma lista de todas as funções atualmente sob a ação de trace
.
A função untrace
desabilita a ação de trace
.
Veja também trace_options
.
trace
não avalia seus argumentos. Dessa forma,
f(x) := x^2$ g:f$ trace(g)$
não coloca f
sobre a lista de funções monitoradas pela função trace
.
Quando uma função for redefinida, ela é removida da lista de timer
.
Dessa forma após timer(f)$ f(x) := x^2$
,
a função f
não mais está na lista de timer
.
Se timer (f)
estiver em efeito, então trace (f)
não está agindo; trace
e
timer
não podem ambas estar agindo para a mesma função.
Escolhe as opções de trace
para a função f.
Quaisquer opções anteriores são substituídas.
trace_options (f, ...)
não tem efeito a menos que
trace (f)
tenha sido também chamada (ou antes ou após trace_options
).
trace_options (f)
reposiciona todas as opções para seus valores padrão.
As opções de palavra chave são:
noprint
Não mostre uma mensagem na entrada da função e saia.
break
Coloque um ponto de parada antes da função ser inserida,
e após a funçãos er retirada. Veja break
.
lisp_print
Mostre argumentos e valores de retorno com objetos Lisp.
info
Mostre -> true
na entrada da funçào e saia.
errorcatch
Capture os erros, fornecendo a opção para sinalizar um erro,
tentar novamente a chamada de função, ou especificar um valor de retorno.
Opções para trace
são especificadas em duas formas. A presença da palavra chave de
opção sozinha coloca a opção para ter efeito incondicionalmente.
(Note que opção foo não coloca para ter efeito especificando
foo: true
ou uma forma similar; note também que palavras chave não precisam
estar com apóstrofo.) Especificando a opção palavra chave com uma função
predicado torna a opção condicional sobre o predicado.
A lista de argumentos para a função predicado é sempre
[level, direction, function, item]
onde level
é o nível rerecursão
para a função, direction
é ou enter
ou exit
, function
é o
nome da função, e item
é a lista de argumentos (sobre entrada)
ou o valor de retorno (sobre a saída).
Aqui está um exemplo de opções incondicionais de trace
:
(%i1) ff(n) := if equal(n, 0) then 1 else n * ff(n - 1)$ (%i2) trace (ff)$ (%i3) trace_options (ff, lisp_print, break)$ (%i4) ff(3);
Aqui está a mesma função, com a opção break
condicional
sobre um predicado:
(%i5) trace_options (ff, break(pp))$ (%i6) pp (level, direction, function, item) := block (print (item), return (function = 'ff and level = 3 and direction = exit))$ (%i7) ff(6);
Dadas as funções f_1, ..., f_n,
untrace
desabilita a a monitoração habilitada pela função trace
.
Sem argumentos, untrace
desabilita a atuação da função trade
para todas as funções.
untrace
retorne uma lista das funções para as quais
untrace
desabilita a atuação de trace
.
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